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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Londrina divulgou, nesta quinta-feira (9), o primeiro boletim epidemiológico de 2025 sobre a dengue. Os dados apontam que, do início do ano até o momento, foram registradas 258 notificações relacionadas à doença, das quais 16 foram confirmadas e 29 descartadas. Outros 213 casos seguem em análise e não houve óbitos.
A secretaria observou que houve um aumento significativo de notificações no distrito da Warta, que fica na direção norte do município, em relação ao total da população.
De acordo com o gerente de Vigilância Ambiental da SMS, Nino Ribas, essa avaliação é realizada em cima da base de cálculo orientada pelo Ministério da Saúde (MS). “Através deste monitoramento de incidência de casos, o setor de Endemias está intensificando as ações de combate ao Aedes aegypti nestes locais. Na Warta, colocamos equipes para fazer o bloqueio da dengue, por meio de atividades de vistoria e aplicação de inseticida, e também designamos um servidor fixo no distrito para manter o monitoramento constante”, afirmou.
Segundo Ribas, entre as ações de combate à dengue, em andamento em Londrina, estão: visita domiciliar; aplicação de inseticida focal e espacial, conforme avaliação técnica; visita quinzenal em locais caracterizados como pontos estratégicos (cemitérios, imóveis de pessoas em situação de acumulação, ferros velhos e recicladores).
Em caso de sintomas da dengue, a orientação da SMS é que a pessoa se dirija à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima ou às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), para que o diagnóstico inicial e a notificação sejam feitos.
Com relação à chikungunya, a SMS esclarece que está em alerta, porém não houve notificações neste ano. Em 2024, o Município somou quatro casos confirmados, sendo dois importados (contraídos em outras cidades).
A Secretaria de Saúde disponibiliza o Disque Dengue, por meio do número gratuito 0800-400-1893, para que a população possa fazer denúncias de imóveis ou áreas suspeitas de terem focos do mosquito Aedes aegypti, como terrenos baldios ou ambientes que possam facilitar a proliferação do vetor. As denúncias podem ser feitas de segunda a sexta, das 8 às 17 horas. Também é possível denunciar de forma online, clicando aqui a qualquer hora.
Fonte: Tem Londrina
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou, nesta terça-feira (7), uma reunião para discutir o novo projeto de lei para o fornecimento pela rede municipal de saúde de medicamentos à base de canabinoides, como Canabidiol (CBD) e Tetrahidrocanabidiol (THC). Esses remédios são utilizados para tratar diversas doenças, síndromes e transtornos.
Na segunda (6), o prefeito Tiago Amaral (PSD) vetou o Projeto de Lei n° 66/2024, criado e aprovado pela Câmara Municipal, que garantiria a distribuição dos medicamentos. Segundo ele, a decisão atendeu uma recomendação da Procuradoria-Geral do Município (PGM, indicando que a lei possuía vício de iniciativa.
Nesta terça, participaram do encontro a futura secretária municipal de Saúde, Vivian Feijó, a secretária interina, Rita Domansky, o enfermeiro e assessor técnico do Hospital Universitário (HU), Alexsandro Oliveira Dias, além de representantes das equipes jurídica e técnica da Secretaria.
A reunião teve ainda a participação remota da médica Carolina Nocetti, pesquisadora e referência nacional no estudo e prescrição da cannabis medicinal. Ela prestou apoio técnico e trouxe informações relevantes ao grupo de trabalho.
Para a futura secretária Vivian Feijó, o tema é complexo e requer análise cuidadosa para trazer segurança aos pacientes e à Secretaria: “É importante definir quem terá direito aos medicamentos, quais doenças serão tratadas e como será o uso, com tudo explicado nos protocolos médicos. Sabemos que esse tratamento pode ajudar muito, principalmente pessoas com doenças crônicas. Nosso objetivo é avançar nessa discussão com responsabilidade, para oferecer um tratamento que melhore a qualidade de vida das pessoas que mais precisam”.
De acordo com a Prefeitura, o novo projeto de lei vai substituir o PL 66/2024. Segundo a Procuradoria-Geral do Município, o texto anterior não pôde ser sancionado porque possui vício de iniciativa e impõe ao Município aumento de despesas que não estavam previstas no planejamento administrativo.
Por lei, projetos que criam despesas para a Prefeitura só podem ser apresentados pelo próprio Executivo. Quando um projeto assim é feito por vereadores, é considerado inconstitucional e pode ser anulado. Se isso acontecesse, a população ficaria sem acesso aos medicamentos.
Na reunião, os participantes discutiram como criar uma lei que funcione na prática e possa ser mantida a longo prazo. De acordo com a secretária interina Rita Domansky, “precisamos de um projeto que tenha base técnica, científica e financeira, para que possamos sustentar essa lei e facilitar a vida de muitos londrinenses que precisam desses medicamentos”.
Para a futura secretária Vivian Feijó, Londrina tem que ser referência: “Estamos estudando exemplos de outros municípios, como Santos, que já tem um modelo reconhecido no Brasil. Também vamos avaliar o custo desses medicamentos e estabelecer parcerias com os governos do Estado e Federal, para que Londrina também seja referência e atenda bem quem precisa”.
A comissão que vai elaborar o projeto será oficializada em breve pela Secretaria Municipal de Saúde.
Fonte: Tem Londrina
Com o objetivo de otimizar o tratamento de doenças cardiovasculares, a Secretaria Municipal de Saúde Pública de Cambé aderiu ao projeto Boas Práticas Cardiovasculares do Proadi-SUS do Ministério da Saúde.
Com isso, foi estabelecida uma parceria com a Associação Beneficente Síria HCor, que forneceu uma aparelho de eletrocardiograma, assim como laudos feitos por um médico cardiologista de São Paulo e orientações de tratamento, garantindo mais agilidade no diagnóstico de pacientes.
Larissa Basso, que é diretora da Atenção Especializada da Saúde de Cambé, explica que, agora, quando um paciente chega na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) com queixa de dor torácica ou suspeita de infarto, por exemplo, é feito o exame de eletrocardiograma que automaticamente é encaminhado ao hospital em São Paulo.
Lá, um médico cardiologista analisa o exame e rapidamente já apresenta o laudo. Caso seja uma situação emergencial, o próprio especialista indica medicação e tratamento ao clínico geral de Cambé, assim como encaminhamento e orientação em casos mais brandos. O projeto iniciou em outubro de 2023 em Cambé e já registrou 3.649 laudos.
“Esse é um sistema de tele -eletrocardiografia digital, que tem como objetivo identificar de forma rápida os riscos cardíacos identificados dentro da Unidade, com tratamento e direcionamento eficaz do paciente. Além da resposta e tratamento das síndromes coronarianas, como dor no peito ou suspeita de infarto, com mais agilidade, se necessário já tem a avaliação do especialista, o que otimiza o tempo de resposta para o tratamento orientado”, ressalta a diretora.
PROJETO BOAS PRÁTICAS CARDIOVASCULARES
A OMS (Organização Mundial da Saúde) elenca as doenças cardiovasculares como a principal causa de morte em todo o mundo. Entre as mais comuns está o infarto, que anualmente é responsável por 360 mil óbitos no Brasil.
Diante deste cenário, o Ministério da Saúde, através do Proadi, um programa de parceria entre os setores público e privado, estabeleceu o projeto Boas Práticas Cardiovasculares.
A iniciativa, por sua vez, visa apoiar instituições públicas no desenvolvimento de estratégias e intervenções para melhorar a qualidade assistencial e segurança do paciente, com realização de exames em tempo reduzido, garantindo mais agilidade no atendimento no SUS. qualificando os serviços nos hospitais e nas urgências cardiovasculares e implementando diretrizes assistenciais e de manejo clínico seguro a pacientes com doenças cardiovasculares em todo o Brasil.
A iniciativa atua na realização de laudos qualificados de eletrocardiograma, analisados 24h por dia e em até 10 minutos a partir de seu recebimento, no apoio à decisão clínica por meio da segunda opinião médica, na avaliação de desfecho clínico após 48 horas da realização do exame, bem como na qualificação profissional e melhoria dos processos assistenciais por meio das Sessões de Aprendizagem Virtual e Implementação das Diretrizes Assistenciais em Cardiologia.
Desde o início no Brasil, em 2009, o projeto foi responsável por mais de 1,9 milhão de laudos. Atualmente, a iniciativa está presente em 282 Unidades de Pronto Atendimento 24h e em 30 hospitais, incluindo a UPA de Cambé. Todas as instituições são acompanhadas durante 24 horas por dia com foco na intervenção dos processos assistenciais.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Londrina, anunciou, nesta semana, que recebeu novas doses de vacina contra a covid-19. Com isso, a secretaria vai iniciar uma nova etapa de imunização nesta quarta-feira (3). No entanto, o município recebeu apenas 425 doses do imunizante.
De acordo com o secretário de Saúde, Felippe Machado, devido a quantidade, não será possível encaminhar as doses para todas as unidades de saúde. “É um número baixo e não vai dar para encaminhar para todas as unidades de saúde, então vamos fazer a centralização para uma unidade por região, para atender momentaneamente esta demanda”, explicou.
As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Parigot (Zona Norte), do Armindo Guazzi (Zona Leste), do Jardim Alvorada (Zona Oeste), do Jardim Piza (Zona Sul) e de Lerroville (Zona Rural), receberão os imunizantes.
A etapa de vacinação está prevista para iniciar às 7h.
Fonte: Tem Londrina
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, publicou nesta terça-feira (3) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 301 casos da doença e um novo óbito. Os dados do atual período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, totalizam 39.712 notificações, 4.535 diagnósticos confirmados e duas mortes em decorrência da dengue.
O novo óbito foi de um homem de 55 anos com comorbidades residente do município de Cambé, localizado na 17ª Regional de Saúde de Londrina.
No total, 373 municípios já apresentaram notificações da doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 257 possuem casos confirmados.
As regionais com o maior número de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª Regional de Saúde de Londrina (1.085); 15ª RS de Maringá (466); 1ª RS Paranaguá (381); 2ª RS Metropolitana (378); e 5ª RS de Guarapuava (317).
OUTRAS ARBOVIROSES – Chikungunya e Zika, também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, estão incluídas nesse mesmo documento. Neste período foram confirmados 15 casos de Chikungunya, sendo registradas 262 notificações da doença no Estado. Quanto à Zika Vírus, até o momento ocorreram 20 notificações e nenhum caso confirmado.
Confira o Informe Semanal completo LINK.
. Mais informações sobre a dengue estão nesteA terapia com cavalos revoluciona o tratamento para crianças carentes e com deficiência, e acontece no Parque Ney Braga Eventos, em Londrina. O atendimento é feito por uma equipe transdisciplinar, como fisioterapeuta, psicólogo, pedagogo, equitador e educador físico.
80 alunos participam das aulas de equoterapia. A sessão dura 30 minutos e é realizada uma vez na semana. Os benefícios são inúmeros. Coordenação motora, equilíbrio e concentração são pontos trabalhados pelo método.
A maioria das crianças é carente. Elas são apadrinhadas por outras pessoas e conseguem realizar o tratamento. O objetivo é ajudar cada vez mais famílias. Além disso, crianças autistas também estão no projeto.
Tudo começou há 36 anos, com Dóris Alho, formada em educação física e se interessou pela equoterapia, e fez os cursos que deram a chance de iniciar o projeto em Londrina.
Londrina registrou novos casos de coqueluche em outubro. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), entre o período de 1 de junho até 7 de novembro deste ano, o município confirmou 194 casos da doença. A cidade também registrou a morte de um bebê de seis meses, em julho, confirmando o primeiro óbito causado pela doença no Brasil após três anos sem registro de mortes.
A coqueluche, também conhecida como tosse comprida ou tosse convulsa, é uma doença infecciosa aguda. Ela é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que afeta as vias respiratórias, que levam o oxigênio até os pulmões.
No Brasil, a coqueluche é controlada devido à vacinação em massa. No entanto, o aumento dos casos no país e no mundo chamam a atenção para o tema, a baixa adesão à imunização.
Ainda segundo a SMS, a vacinação contra a doença continua baixa em Londrina.
“Infelizmente quando falamos de vacina, é um tema que se tornou tabu por parte da sociedade. É uma discussão descabida no âmbito de pessoas leigas, que acabam afastando a população das salas de vacina. Coqueluche, H1N1, covid, dengue, paralisia infantil. Nossa cobertura, quando somam-se todos os dados, chega a 70% de cobertura, que já tínhamos atingido quase 100% em outros momentos”, explica o secretário Felippe Machado.
Fonte: Tem Londrina
Inserida no calendário esportivo de Londrina e bastante aguardada, 8ª edição da corrida Go Pink foi realizada neste domingo (13) e também integra ações do MOR (Movimento Outubro Rosa) mês de conscientização sobre prevenção do câncer de mama.
As práticas começaram às 7 horas da manhã no Aterro do Lago Igapó 2 com percursos de 4 km e 8 km para a corrida , 4 km Kangoo e 2,7 km de caminhada.
A prova foi organizada pela Capa Eventos e a ocasião foi também de celebração para quem está curado do câncer. Houve uma premiação especial, dedicada aos atletas que já tiveram câncer. Foi um pódio bastante aplaudido e respeitado por todo o público presente.
Promovido pelo HCL (Hospital do Câncer de Londrina) e pelo Movimento Outubro Rosa, o evento prima por fortalecer a Campanha Outubro Rosa e alertar a população sobre o câncer de mama, que é o principal tipo de câncer na população feminina.
Coordenadora do voluntariado do Hospital do Câncer, Iracema Fabian explica que a corrida tem um papel relevante nesse movimento.
"A corrida é justamente uma forma de se falar sobre saúde. Estar com a mamografia em dia, fazer atividade física são formas importantíssimas de prevenção", lembra.
Com 2100 inscritos e expressivo número de incentivadores e familiares presentes em toda a prova e premiação, a 8ª edição da Go Pink recebeu atletas independentes de outros municipios e também de assessorias de corrida de outras cidades - que em todas as provas fazem questão de prestigiar o evento esportivo, em razão da causa.
"O sucesso cada vez maior da corrida Go Pink reflete-se na conscientização de todos, pois é preciso cuidar da saúde e fazer os exames preventivos. Assim , no caso de uma confirmação de câncer, o tratamento será mais rápido e com muito mais possibilidade de cura total", salienta Fabian.
O Sisvan (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional) - sistema de informações que tem como objetivo principal promover informação contínua sobre as condições nutricionais da população e os fatores que as influenciam - aponta que, em Londrina, 45.420 pessoas possuem obesidade em seus níveis mais graves (I, II e III).
Segundo o Sistema, no ano de 2023, 21,78% da população (28.259 pessoas) de Londrina foi diagnosticada com obesidade grau I - quando o IMC (Índice de Massa Corporal) se situa entre 30 e 34,9. A obesidade grau II (IMC entre 35 e 39,9) afeta 8,95% (11.608) da população e, por fim, a obesidade grau III (IMC ultrapassa 40) está presente em 4,28% (5.553) da população.
Em contrapartida, o acesso aos tratamentos para a doença não acompanha o aumento da obesidade, no Brasil e no mundo. Um levantamento exclusivo, realizado pela SBCBM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica), comparou o número de brasileiros com obesidade em seus níveis mais preocupantes (1, 2 e 3) com o volume de cirurgias realizadas pelos planos de saúde, somados aos procedimentos via SUS (Sistema Único de Saúde). O levantamento foi realizado em decorrência do Dia Nacional de Prevenção da Obesidade - 11 de outubro.
“As taxas de obesidade quase triplicaram nos últimos 50 anos, e até 2030 mais de 1 bilhão de indivíduos em todo o mundo devem ser obesos. Isso cria uma tensão econômica significativa, no Brasil e no mundo, devido às doenças não transmissíveis associadas. A causa raiz é um desequilíbrio no gasto de energia, devido a uma interação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida", informa o presidente da SBCBM Antônio Carlos Valezi.
O tratamento cirúrgico da obesidade, a cirurgia bariátrica e metabólica, foi disponibilizado no ano de 2023 para 0,097% dos brasileiros elegíveis para o tratamento segundo normas do país, que soma 8.239.871 milhões de pessoas, de acordo com o Sisvan.
Ao todo foram feitas 80.441 cirurgias no ano passado, sendo 7.570 cirurgias pelo SUS, conforme DATASUS, 3.830 cirurgias particulares e outras 69.041 cirurgias pelos planos de saúde, segundo os dados mais recentes da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
O presidente da SBCBM Antônio Carlos Valezi, explica que a cirurgia é chamada bariátrica e metabólica leva este nome porque ela tem como consequência da perda de peso a melhora de doenças cardiológicas, hipertensão arterial, doenças renais, hepáticas e a remissão do diabetes tipo 2, entre outras associadas à obesidade.
"A segurança e a eficácia do procedimento são comprovados e trazem benefícios econômicos e sociais para o sistema de saúde e pacientes. No entanto, a cada ano acompanhamos uma evolução preocupante no que se refere ao crescimento da obesidade e, enquanto isso, menos de 1% da população elegível tem acesso ao tratamento", ressalta Antônio Carlos Valezi.