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ADM RÁDIO

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A Secretaria de Saúde de Londrina não registrou óbitos causados pelo coronavírus no boletim deste sábado (13).

Segundo o boletim, foram confirmados mais 16 casos nas últimas horas — esse é o número mais baixo registrado desde 6 de abril deste ano, quando a cidade confirmava 11 novos casos. Atualmente, são com 203 casos ativos da doença. Desde o início da pandemia, 2.597 londrinenses perderam a vida e 147.966 foram contaminados.

A média móvel de casos está em 46 registros por dia.

O município tem 65 londrinenses internados, sendo 24 em UTI e 41 em enfermaria. Vale ressaltar que, em abril, considerado o mês menos letal de toda a pandemia, o município tinha apenas 13 pessoas hospitalizadas.

Atualização da vacinação

A Secretaria da Saúde está com vagas abertas para a imunização da população que necessita atualizar as doses anti-covid. Para realizar o agendamento é necessário acessar o site da Prefeitura.

Créditos: Tem Londrina

Nesta segunda-feira (15), a Secretaria Municipal do Trabalho, Emprego e Renda (SMTER) divulgou com 477 oportunidades de emprego e estágios disponíveis para os diferentes perfis de trabalhadores.

As remunerações podem variar de R$ 750 a R$ 3,8 mil.

Para se candidatar, os interessados, que cumprem os requisitos, podem agendar o atendimento on-line e receber o atendimento por WhatsApp. Quem preferir, também pode agendar o atendimento presencial.

Quem desejar, pode agendar o atendimento presencial na SMTER. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, e a agenda é aberta toda quinta-feira, às 8h. O agendamento é sempre para os dias úteis da semana seguinte e, esgotados os horários, a agenda é fechada e reaberta novamente na quinta-feira.

Créditos: Tem Londrina

A partir da próxima terça-feira (16), a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Ouro Branco, na região sul de Londrina, voltará a atender a população em geral, ofertando os serviços regulares de Atenção Primária em Saúde. Esta UBS vinha funcionando, desde maio de 2021, de forma exclusiva para realizar a vacinação contra covid-19, e o último dia deste atendimento específico irá ocorrer nesta sexta-feira (12), das 7h às 18h. Para receber a dose da vacina, os interessados devem agendar horário previamente pelo sistema on-line da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no Portal da Prefeitura.

Antes da reabertura da UBS Ouro Branco para todos os públicos, a equipe da unidade fará algumas atividades preparatórias internas na segunda-feira (15). Já na terça-feira (16) as portas estarão abertas e a unidade terá atendimento das 7h às 19h. “Haverá reunião com os funcionários, organização de salas e ambientes, equipamentos, medicamentos, materiais médicos hospitalares e vacinas. Para retornar ao seu papel principal de primeiro local de acesso à saúde ao usuário dessa região, estamos fazendo oficinas de retomada dos processos durante esta semana e na segunda-feira”, informou a diretora de Atenção Primária à Saúde (DAPS), da SMS, Valeria Barbosa.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, até abril de 2021, essa unidade de saúde na região sul foi um dos locais de referência para síndromes respiratórias. Posteriormente, tornou-se um dos pontos exclusivos de vacinação contra covid-19 na cidade. A média de vacinação diária no local era de cerca de 600 doses aplicadas, e a UBS chegou a ter picos de 1.200 pessoas imunizadas em um único dia.

O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, destacou que, com o retorno da UBS Ouro Branco às suas atividades de origem, agora toda a rede municipal de saúde de Londrina voltará a operar normalmente, sem atendimentos adaptados por conta da pandemia. “A UBS Ouro Branco era a última unidade que faltava para a Saúde retomar seu funcionamento normal. Este processo ocorreu naturalmente, com a evolução da vacinação e sempre com o acompanhamento e monitoramento devido. As readequações foram favorecidas pelo atual quadro da pandemia, em face do declínio da circulação do vírus e, consequentemente, da redução do número de pessoas atingidas”, frisou.

Segundo Machado, outro aspecto que permitiu à Secretaria Municipal de Saúde realizar o retorno das unidades básicas aos serviços de Atenção Primária é a baixa procura da população pela vacina contra Covid-19. “Todas as UBSs hoje estão realizando a vacinação para covid e não havia mais a necessidade de mobilizar pontos exclusivos para essa finalidade. A população pode procurar a UBS mais próxima de sua casa para receber a vacina”, pontuou.

Dessa forma, a UBS Ouro Branco, que atende cerca de 9 mil pessoas, aproximadamente, de diversos bairros, pode novamente cuidar da saúde das famílias por meio de seus serviços de atenção primária. A abrangência de atendimentos compreende os Jardins Cristo Rei, Esperança, Monte Bello, Vale do Sol, Tarobá e Tarobá 1, Chácaras Esperança e Mussashino, bem como os Conjuntos Habitacionais das Flores, Roseira 1 e 2, Três Marcos, Parques Bourbon, Industrial Nalin e Ouro Branco. O endereço é rua Flor dos Alpes, 570.

Nesta unidade são ofertados serviços como consulta multiprofissional — consultas eletivas de modo geral, puericultura, pré-natal , acompanhamento de doenças crônicas -, além de visitas domiciliares, procedimento como curativos, injeções, fornecimento de medicação, atendimentos em grupo, atendimentos odontológicos e outros.

Os agendamentos de vacina contra covid-19 continuam sendo realizados pelo Portal da Prefeitura, devendo os usuários cadastrarem seu CPF para consultar as opções de horários disponíveis.

Créditos: Tem Londrina

No coração de Londrina, um antigo prédio ganha a partir de agora um novo propósito. Depois de um grande trabalho de recuperação, a Associação Médica de Londrina (AML) reinaugura oficialmente neste dia 18 de agosto o Espaço AML Cultural, que ocupa o prédio da sede histórica da entidade, datado de 1965, e localizado ao lado da Concha Acústica, vizinho dos Correios e da sede da Secretaria de Cultura do município.

Um espaço voltado às artes, à cultura, à educação e aberto à comunidade, com teatro de 126 lugares equipado com modernos equipamentos de som e imagem, área para exposições, além de salas para aulas de teatro, dança e canto.
Para a reinauguração, o prédio de três andares passou por um amplo cronograma de reformas, com atenção especial para a fachada, que promete agregar ao cenário urbano da cidade, já que ganhou uma moderna e impactante comunicação visual, formando um imenso painel com imagens que remetem justamente ao propósito do local: a valorização e facilitação do acesso à cultura. E chamará a atenção de quem passar pela Rua Maestro Egídio Camargo do Amaral, na altura do número 130, sinalizando novos tempos e muito mais vibração neste que já é um eixo cultural da cidade.

Segundo a presidente da AML, Beatriz Tamura, o local já recebe eventos desde o final do ano passado mas, somente agora, com praticamente a totalidade das benfeitorias previstas realizadas, foi possível oficializar a solenidade de reinauguração, que acontecerá em evento restrito para convidados devido à capacidade do teatro.​

Tamura destaca que toda a comunidade londrinense pode se beneficiar pelas oportunidades de cultura que o espaço vai proporcionar. Essas oportunidades acontecem por meio de uma série de eventos, alguns deles gratuitos, outros mediante compra de ingressos, mas sempre priorizando uma programação de alta qualidade que passa inclusive por um processo de curadoria.

No local são realizados eventos pela própria AML e por parceiros, bem como ocorre a locação tanto do teatro quanto das salas.

Exposição de abertura: Um Mergulho no Ser

Para marcar a reinauguração, o Espaço recebe a exposição “Um Mergulho no Ser”, da artista plástica Raquel Carraro, com obras inéditas – contemplando duas pinturas em grandes dimensões, quatro objetos, quatro desenhos e duas instalações — desenvolvidas especialmente para este momento em que a cidade ganha um novo espaço cultural.

Segundo a artista, a partir da temática da Medicina, as obras trazem um olhar extasiado, que contempla a sabedoria do corpo, a beleza da forma, a potência das emoções conectadas à fisiologia. “Coração, pulmões, cérebro, veias, unidos à memória, imaginação, sentimentos e pensamentos. Um todo profundo, complexo, deslumbrante, intrínseco ao humano”, conceitua.

A Exposição ficará aberta para visitação do público de 18 a 31 deste mês, com entrada gratuita.

O evento de reinauguração contará também com show do Acustic Blues Trio, de Kiko Jozzolino; apresentação do documentário “O Recomeço”, que trata da atuação da AML Cultural, e ainda uma intervenção da escola Canto Lira.

Propósito: por que um Espaço Cultural?

O Espaço AML Cultural é gerido pela própria Associação Médica , que atualmente congrega quase 1.000 médicos associados e atua na representação da classe, promove eventos culturais e científicos e contribui na promoção da saúde. “Acreditamos que a arte, a cultura, contribuem para um novo olhar, com mais abertura e equilíbrio para visualizar o mundo de uma forma mais harmônica. Com isso em vista, decidimos abraçar o propósito de atuar de forma direta para além da nossa própria cadeia de valor. Assim, nossa Associação se posiciona de forma ainda mais atuante e reforça seu protagonismo”, explica a presidente da AML.

A entidade investiu na recuperação e revitalização com recursos próprios, mas reforça o projeto do Pronac nº 20.4782, aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, que visa a arrecadação para contribuição na continuidade das melhorias.
Um pouquinho da história Fundada em 1941, a AML é a segunda entidade representativa criada Londrina, atrás
apenas da ACIL. O prédio da Rua Maestro Egídio Camargo do Amaral começou a ser construído em 1959 e foi inaugurado em 1965.

A edificação apresenta características do estilo modernista – com fachada envidraçada, elementos em ferro e linhas retas — e já à época da construção foi considerada moderna e inovadora, por se diferenciar completamente das demais ao redor.

Em 1999 a entidade mudou-se para a atual sede, na Avenida Harry Prochet. Por 10 anos, o prédio histórico do centro esteve em comodato. Em novembro de 2019, o local voltou para a AML, mas as portas ficaram fechadas por dois anos devido à pandemia da covid-19.

Prédio já é listado como “Patrimônio de Interesse de Preservação”

O prédio da sede histórica da AML é a primeira edificação particular oficialmente listada em Londrina como “Patrimônio de Interesse de Preservação” pela Secretaria Municipal de Cultura. Isso significa que o local apresenta características dignas de serem preservadas e por isso poderá receber incentivos para sua conservação.

Segundo a Secretaria de Cultura, a listagem dos bens de interesse de preservação é um dos instrumentos para estimular a conservação de imóveis. Após ser listada, a edificação passa a ser acompanhada pela Secretaria Municipal de Cultura para que receba apoio e tenha suas características preservadas.

Créditos: Tem Londrina

Londrinenses participaram ontem, de um ato público, para a leitura da “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”, a exemplo de manifestações marcadas em várias cidades pelo país. Em Londrina, as atividades aconteceram no Centro da cidade e na Universidade Estadual de Londrina (UEL). O movimento nacional demonstra apoio à democracia e o respeito ao resultado do processo eleitoral desse ano.

Na UEL, o professor do Departamento de Comunicação Reginaldo Moreira fez a leitura da Carta, com a participação do público em alguns momentos. O documento foi produzido por juristas da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no final do mês passado, e faz referência à “Carta aos Brasileiros de 1977”, redigida pelo professor Goffredo da Silva Telles Junior e considerada um marco na luta contra o regime militar. O manifesto de 2022 alerta instituições para o apoio à democracia e o respeito ao sistema eleitoral do país.

Segundo o reitor na gestão 2018-2022 e atual pró-reitor de Planejamento da UEL, Sérgio Carvalho, que também integra o grupo de trabalho do Conselho Universitário, a manifestação representa o posicionamento da comunidade científica pela democracia. Ele ressaltou que a posição está sendo defendida por representantes de vários setores da sociedade, interessados na defesa da Constituição Federal. De acordo com Carvalho, a iniciativa demonstra às novas gerações a conquista da democracia brasileira.

Na área central, os manifestantes fizeram uma passeata pacífica por algumas vias da cidade. Os participantes empunhavam faixas defendendo a democracia e criticando Jair Bolsonaro (PL).

A manifestação é uma resposta simbólica aos ataques sistemáticos feitos pelo presidente ao sistema eleitoral brasileiro. Nos últimos meses, Bolsonaro iniciou uma série de críticas às urnas eletrônicas e tenta desacreditar sua base eleitoral do processo eleitoral. Ele tenta a reeleição, e é o segundo colocado na disputa, de acordo com as principais pesquisais de intenção de voto no país. O peelista também é considerado o candidato a reeleição com o maior percentual de rejeição desde a redemocratização.

Créditos: Tem Londrina

A Curitiba Cia de Dança apresenta neste sábado (13), às 20h, a montagem “Relações” no palco do Festival de Dança de Londrina. O espetáculo será no Cine Teatro Universitário Ouro Verde (Rua Maranhão, 85, Centro). Os valores são R$ 20 e R$ 10 (meia). A classificação é livre.

“Relações” é um espetáculo de dança contemporânea, concebido em 2018, sob direção artística de Nicole Vanoni. A montagem busca as motivações cotidianas dos relacionamentos para mostrar vigor e ousadia em um espetáculo que retrata infidelidade, decepções, dependência emocional e todas as outras circunstâncias que podem construir as relações.

A apresentação de “Relações” mostra no primeiro ato a experiência do desejo humano pelo outro em seu estado inicial: pessoas querendo desfrutar a vida, viver ao máximo e com menos responsabilidades. Nesta parte, o palco é dividido em estruturas, que espelham o ambiente de cada bailarino, passando uma ideia da superficialidade cotidiana, ambientando guetos, ruas e vielas. No segundo ato, uma rampa muda a perspectiva dos dançarinos e do público, trazendo lembranças de várias relações, positivas ou negativas, oferecendo relatos físicos sobre o desejo, encontros e dominação perante uma atmosfera de perigo.

“A linguagem do corpo é a primeira forma que o homem descobriu para se relacionar com o outro. Relações nos cercam como labirintos, sejam elas curtas, duradouras, infinitas ou até imperceptíveis. Relacionar-se é estar vivo”, comenta o coreógrafo carioca Carlos Laerte. Ele trouxe a ligação entre o cinema e a linguagem do corpo como fragmento do desejo, abrindo neste trabalho a discussão para essas relações que nada mais são do que conexões em que as pessoas não se entregam e que podem facilmente ser substituídas.

Além do trabalho de corpo e da coreografia de “Relações”, luz e figurino também fazem o espetáculo. A iluminação é de Fábia Regina, que está em seu segundo trabalho para a Curitiba Cia de Dança; o figurino é assinado pelos curitibanos Alexandre Linhares e da Tifhany F., da grife H-AL. A marca dedica-se à pesquisa e à experimentação de superfícies têxteis, mesclando moda e artes plásticas, desta vez a serviço da dança.

Oficinas

A Curitiba Cia de Dança oferece uma contrapartida para a comunidade de Londrina e Cascavel com a realização e oficinas, ministradas por integrantes da Cia. Em Londrina, Nathália Tedeschi ministra a oficina Ballet Clássico, e Tatiana Araújo, realiza Prática Contemporânea em Dança. Em Cascavel, o bailarino Patrich Lorenzetti ministrará a oficina Ballet Avançado e Davi Lopes, estará à frente de Ballet Iniciante. Estas oficinas estão dentro da programação dos Festivais e serão organizadas em suas programações oficiais.

A apresentação “Relações” é viabilizada pelo Programa de Fomento e Incentivo à Cultura (Profice), da Secretaria Estadual de Comunicação e Cultura (SECC), com patrocínio da Copel. Além de Londrina, o balé fará apresentações em Cascavel, nos dias 17 e 18, e em Toledo e Umuarama, em setembro. A atração também integra a extensão “Festival de Dança Convida à Vida”, projeto patrocinado pela Prefeitura de Londrina, por meio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic). Esta iniciativa também conta com apoio da Casa de Cultura da UEL e da Rádio UEL e é parceiro do Bibliocircuito.

Créditos: Tem Londrina

 

O Londrina venceu o Pato Branco pelo placar de 3 a 2, em partida válida pelo Campeonato Paranaense de Futsal Feminino 2022. Jogando no Oeste do estado, na noite desta quarta-feira (10), a equipe londrinense conquistou mais uma importante vitória na competição.

Com a vitória, o Londrina soma 12 pontos e mantém a terceira posição no campeonato.

A próxima partida será neste sábado (13), contra a equipe do ASEC/Cantagalo, às 18h, no Ginásio da Unopar Piza. A entrada é gratuita.

Créditos: Tem Londrina

O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), instituiu, por meio do Decreto Municipal nº 865, o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Londrina (PLANMOB). Este instrumento, cuja construção teve início em 2018, envolvendo várias etapas e planejamentos, agora norteará a implementação de políticas públicas e ações que viabilizem o desenvolvimento integrado da cidade, concernente à mobilidade e infraestrutura urbana. Os objetivos elencados pelo documento compõem um plano que tem como foco promover no município um crescimento urbano equilibrado, nos próximos 20 anos, buscando proporcionar mais qualidade de vida à população.

O relatório final do PLANMOB, apresentando os resultados dos levantamentos e pesquisas, foi disponibilizado juntamente com a publicação do Decreto nº 865, feita no Jornal Oficial do Município da última quinta-feira (4), edição nº 4.699. O documento é composto por 1.316 páginas, ao todo. Na página do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul) o público pode acessar a área Plano de Mobilidade Urbana, onde estão reunidas diversas informações, documentos técnicos e projetos.

Com a elaboração do Plano de Mobilidade, a Prefeitura traçou um panorama sobre o horizonte de Londrina, pensando no futuro por meio de um projeto constituído após mais de três anos, abrangendo fases como trabalhos de pesquisas de campo e domiciliares, coleta de dados, participação popular em audiências públicas, análise e sistematização dos dados obtidos, diagnóstico e prognóstico, plano de mobilidade, simulações e projetos específicos. O material também foi apresentado à Câmara Municipal de Londrina, em maio de 2020.

As principais finalidades desta ferramenta, segundo o relatório final, é dar acesso amplo e democrático ao espaço urbano, priorizando os meios de transporte coletivos e não motorizados, de forma inclusiva, sustentável, segura e eficiente; proporcionar melhoria das condições urbanas no que se refere à acessibilidade e à mobilidade; servir de suporte para organizar o crescimento da cidade de forma integrada, melhorando a qualidade de vida da população; além de tornar o transporte coletivo mais atrativo frente ao transporte individual motorizado.

O estudo foi elaborado e dividido em 14 tópicos principais, distribuídos dentro das áreas de Planejamento e Realização das Pesquisas e Levantamentos; Diagnóstico e Prognóstico; Desenvolvimento, Consolidação e Discussão Social; Projeto de Revitalização da Área Central; Projeto Específico de Aprimoramento do SuperBus; e Projeto Específico do Modelo de Gestão e Fortalecimento Institucional.

Na fase de levantamentos junto ao público londrinense foram realizadas mais de 28 mil entrevistas com moradores da cidade, compilando informações, dentre diversos aspectos, sobre mobilidade urbana, referente às necessidades de deslocamento dos cidadãos. A partir deste trabalho, foi possível identificar as origens, destinos, motivos dos deslocamentos, modos utilizados e horários das viagens.

Já quanto à área socioeconômica, foram registradas informações acerca da renda familiar, posse de automóveis, tipologias de residências, estrutura familiar e ocupação. Isto dará suporte à tomada de decisão para novos investimentos na infraestrutura de mobilidade urbana em Londrina.

O material foi elaborado pela empresa Logit Engenharia Consultiva, contratada via processo licitatório específico para essa finalidade, e o acompanhamento técnico foi realizado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul). Todo este corpo de informações criado atende à legislação federal, conforme as exigências da Política Nacional de Mobilidade Urbana (lei federal nº 12.587/2012).

O presidente do IPPUL, Tadeu Felismino, enfatizou que o estudo representa um grande ativo para Londrina, mapeando a movimentação dos moradores, identificando os principais gargalos e gerando diagnósticos. “A cidade hoje está servida com uma ferramenta espetacular para planejar seu desenvolvimento com excelência. Este documento vai orientar a atual e futuras administrações, de forma precisa e segura, indicando e qualificando a execução das obras necessárias e prioritárias. O Plano foi uma decisão muito feliz da gestão do prefeito Marcelo, contratando o projeto por meio do Ippul”, salientou.

Felismino disse que, no levantamento, foram identificados gargalos e trechos que dificultam a mobilidade urbana. Segundo ele, o estudo calculou que Londrina tem um prejuízo anual aproximado de R$ 30 milhões em relação ao tempo perdido com deslocamentos longos, improdutivos e desnecessários. “Este é um apontamento importante, pois mostra que a política de espraiamento, ou seja, de ampliar o perímetro urbano da cidade indefinidamente, traz prejuízos ao desenvolvimento ordenado e também financeiros. É um tempo que poderia ser melhor utilizado com trabalho, estudo, ou lazer e convivência. O Plano criou um caderno de obras prioritárias que lista 66 pontos críticos quanto a trechos de lentidão ou congestionamento de tráfego que contribuem para esse tempo gasto. Para cada ponto há uma análise individual e um esboço de solução viária, com planos de curto, médio e longo prazo”, pontuou.

Ainda segundo o dirigente do Ippul, o Município conta agora com planejamentos de melhoria para o transporte público, que representa apenas 18% dos deslocamentos de transporte feitos em Londrina. “Temos um sistema de transporte acima da média nacional, mas é necessário aprimorá-lo para ampliar a adesão. Em Curitiba e São Paulo, por exemplo, essa margem de uso passa dos 40% das viagens feitas. Outros planos são para melhorar e integrar a rede cicloviária, utilizada por poucas pessoas, principalmente jovens indo ao trabalho, e também para pedestres, uma vez que a população idosa deve crescer muito nas próximas décadas”, acrescentou.

Aprimorando a mobilidade

Denise Ziober, que foi coordenadora do PLANMOB, pelo Ippul, e hoje é assessora da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia, frisou que a construção deste estudo foi fundamental para identificar as principais necessidades dos londrinenses em relação à mobilidade urbana. “Com pesquisas, levantamentos, debates, análises e projetos realizados de forma transparente, o PLANMOB abarcou aspectos referentes aos pedestres, bicicletas, motos, carros, caminhões, ônibus e demais veículos. Trata-se de um trabalho com amostragem ampla e rico em conteúdo, a população foi entrevistada e ouvida, sendo que foram 28.300 questionários aplicados em Londrina, de várias formas. Este material foi produzido alinhadamente com dispositivos já existentes como o Estatuto da Cidade e outras leis, inclusive para contribuições ao Plano Diretor”, afirmou

Para Ziober, esta é uma ferramenta de extrema importância, baseada em dados concretos e consistentes vindos de fontes primárias. “Houve entrevistas com as pessoas — de várias faixas etárias — em seus domicílios, e foi possível levantar as origens e destinos dos cidadãos quanto ao trânsito, como eles se transportam, que horas regularmente saem de casa e retornam, a frequência dos deslocamentos, a forma como são feitos e os motivos”, contou.

Além disso, foram feitas pesquisas dentro dos ônibus do transporte público para aferir a qualidade do serviço, saber em que pontos o usuário subiu ou desceu, entre outras coisas. “O trabalho também alcançou as linhas de contorno com oito pontos estabelecidos de entradas e saídas de Londrina, entrevistando motoristas de carros, caminhões, ônibus e motos com este mesmo objetivo, e ainda pesquisas nas linhas intermunicipais junto à população”, citou a coordenadora do PLANMOB.

Nesse sentido, Ziober destacou que o Plano permitiu a formação de uma matriz de deslocamentos e uma base de dados que ajuda a apontar onde estão os empregos, locais de estudo e de lazer, as distâncias percorridas por cada pessoa. “A partir disso, é possível fazer uma série de leituras. Também identificamos as faixas de renda da população, o perfil e comportamento. O estudo é cruzado com dados do Censo e outras fontes, e temos no Plano uma radiografia que serve para formular diretrizes para todos os modais nos próximos anos, colaborando com as tomadas de decisão do Município. Há questões ligadas ao plano de rotas acessíveis, para pedestres e rede cicloviária, além de um caderno de obras viárias listando os principais serviços”, detalhou.

Participação popular

Um dos principais componentes do PLANMOB foi a contribuição dos moradores de Londrina para o desenvolvimento dos estudos e objetivos traçados. “O modelo aplicado, com questionários feitos diretamente com as pessoas, nos trouxe bases para a avaliação da qualidade dos serviços. A participação da comunidade ocorreu o tempo todo, desde o início das pesquisas, e os conteúdos são resultado do que a própria população respondeu, a partir daquilo que observam e desejam. Sem isso, não seria possível definir quais rotas são prioritárias, por exemplo. As reivindicações trazem as ideias para as melhorias a serem aplicadas na prática”, ressaltou Ziober.

A coordenadora ainda lembrou que as pesquisas de campo foram concluídas em 2020, antes do início da pandemia de covid-19, o que colaborou para que os levantamentos trouxessem dados que refletem a realidade. “É muito importante que estudos como este sejam produzidos em meses, semanas e dias típicos, nunca em épocas de feriados, férias escolares, uma pandemia ou qualquer outro evento que altere a rotina normal de uma cidade. Então, as pesquisas de campo e entrevistas domiciliares foram feitas e trazem dados atuais. Agora, as pessoas vão retornando às atividades, aos poucos, e a cidade retoma sua rotina”, concluiu.

Créditos: Tem Londrina

O sábado e domingo, 13 e 14 de agosto, ficarão como marcos de retomada das atividades presenciais do Festival de Dança de Londrina, após mais de dois anos de interdições pela pandemia. E como pede a ocasião, o evento preparou uma festa especial a céu aberto para celebrar o reencontro do público com artistas da dança, do teatro e do circo, e para reafirmar a importância da arte para vivificar as energias.

É a extensão “Festival de Dança Convida à Vida”, cuja principal atração será um grande cortejo coreográfico que sai às ruas, puxado por um trio elétrico, no domingo (14), às 16h. A concentração será nas proximidades da rua Souza Naves, 2.380 (ao lado da Funcart). O desfile vai percorrer rua da Canoagem, às margens do Lago Igapó I, e chegará até a Barragem, onde haverá a finalização do show.

A programação traz ainda dois espetáculos que a Curitiba Cia de Dança apresenta no Teatro Universitário Ouro Verde, sempre às 20h, em parceria com o Festival de Dança: “Relações” no sábado (13), e “Dançando Villa”, no dia 14, após o cortejo. Ingressos custam R$20 e R$ 10 (meia) e podem ser adquiridos pelo Sympla.

Cortejo

Doze alas coreográficas representando coletivos da dança, do teatro e do circo levarão para as ruas cores e movimentos da arte londrinense. As alas serão puxadas por um trio elétrico animado pela Orquestra Ouro Verde, banda cujo repertório de música brasileira vai do axé ao samba rock. A Orquestra também vai executar uma canção-enredo chamada “Convite”, composta especialmente para a ocasião e para a qual os coletivos prepararam coreografias para serem realizadas simultaneamente durante o trajeto. Por meio das redes sociais, os grupos estão ensinando também os movimentos ao público para que ninguém fique parado durante o desfile.

A letra e concepção do enredo é de Renato Forin Jr., com música de Diogo Burka (que também assina o arranjo) e Julio Anizelli (que realiza ainda a produção musical e de áudio). Em levada de maracatu contornada de rock, os versos trazem um incentivo à retomada, como no refrão: “Este é um convite / Eu convido-te a viver / A vida ávida de axé / Pé na estrada / Pra outro amanhã”. E conclamam o convívio pacífico das diferenças em “Dar Modupé / Shalom pra Deus / E benção pra Tupã” ou “Amar até / Unir ateus / Budistas e cristãos”. Por fim, “Dançar até / Ter na alegria / O nosso talismã”. A Orquestra Ouro Verde é formada pela vocalista Lua Specian, Sara Delallo (baixo) Rafael Fuca (guitarra), André Gião (guitarra), Braulio Morais (bateria) e André Coudeiro (percussão).

O tema escolhido para a extensão e, especialmente, para o cortejo tem relação com o momento histórico vivido pela humanidade. “Quando o Festival convida à vida é um chamado para um recomeço depois de uma pandemia que espalhou tanta morte, mas também para a vontade de potência da arte em um mundo anestesiado, que está mergulhado na cultura da morte e da desesperança”, explica Renato Forin Jr., curador e coordenador de comunicação do Festival. “O evento já realizou desfiles em outras edições, mas dessa vez a ocasião é especial: é uma grande festa de reencontro depois de um acontecimento que marcou nossa geração de forma indelével”, completa Danieli Pereira, curadora e coordenadora geral do Festival de Dança.

Os coletivos que formam as alas representam diferentes modalidades da arte do movimento — como balé clássico, dança de salão, hip hop, contemporâneo e danças tradicionais — além de outras linguagens cênicas e vilas culturais. São eles: Academia de Danças Augusto Bogo; AlmA Brasil; Ballet Claudia Lima; Casa da Dança; Cia CLAC; Cia de Dança Carol Aleixo; Coletivo Funcionário Fantasma; Estranha Cia de Dança-Teatro; Fundação Cultura Artística de Londrina (Funcart); Lab Compani; PS Brasil e Usina Cultural. Eles foram selecionados via edital. Cada um levará um estandarte que foi produzido dentro do projeto a partir de oficina com a professora e artista visual Marika Sawaguti.

Espetáculos

Já presente, com sucesso, em edições passadas do Festival, a Curitiba Cia de Dança integra a programação desta extensão em parceria com o evento e apresenta dois espetáculos de linguagem contemporânea com direção geral de Nicole Vanoni. O primeiro, “Relações”, em cartaz no sábado (13), aborda a influência do mundo digital nos laços afetivos interpessoais. Com grandes estruturas cenográficas, entre biombos espelhados e rampas, os bailarinos coreografados por Carlos Laerte evocam questões atuais como o egocentrismo, a solidão, a fragilidade dos sentimentos, a efemeridade das conexões, a infidelidade e a dependência emocional. A classificação indicativa é de 12 anos.

Já no domingo (14) o palco do Ouro Verde recebe pela primeira vez a montagem “Dançando Villa”, inspirada na vida, personalidade e música de Heitor Villa-Lobos — compositor erudito que abriu os ouvidos e o coração para o Brasil profundo, para a arte popular nacional, principalmente a do Nordeste e do Norte. Nos movimentos, Vanoni e a coreógrafa Rosa Antuña buscam trazer lampejos das danças tradicionais, aliados a um estado corporal de entrega e sinceridade para a diversa e vasta cultura brasileira.

Após esta extensão comemorativa de retomada das atividades presenciais em agosto, a mostra oficial artística e didática do Festival acontece, como de praxe, no mês de outubro, em data já definida: do dia 7 ao 16.

O projeto tem patrocínio da Prefeitura de Londrina por meio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic). Conta com apoio da Casa de Cultura da UEL e da Rádio UEL e é parceiro do Bibliocircuito.

Créditos: Tem Londrina

Londrinenses participaram, nesta quinta-feira (11), de um ato em defesa do Estado Democrático de Direito, que tem o objetivo de demonstrar apoio à democracia e o respeito ao resultado do processo eleitoral. O evento será realizado em dois momentos, às 10h, na praça do Centro de Educação, Comunicação e Artes (Ceca) e depois às 21h, no Centro de Letras e de Ciências Humanas (CLCH), da Universidade Estadual de Londrina (UEL). A manifestação será rápida, durante o intervalo de aulas, e incluirá a leitura da “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”, que já conta com quase 890 mil adesões.

Manifestações semelhantes à da comunidade da UEL deverão ocorrer em vários estados do país, reunindo universidades públicas e privadas de pelo menos 15 estados e mais o Distrito Federal. Em sintonia com esse movimento nacional, o Conselho Universitário (CU) da UEL aprovou, durante reunião realizada no último dia 5 de agosto, a leitura da carta. O documento foi divulgado no final de julho, por juristas da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e faz referência à “Carta aos Brasileiros de 1977”, redigida pelo professor Goffredo da Silva Telles Junior, considerada um marco na luta contra o regime militar.

O manifesto de 2022 alerta instituições para o apoio à democracia e o respeito ao sistema eleitoral do país.

Em junho passado o Conselho Universitário da UEL aprovou a constituição de um grupo de trabalho que tem o objetivo de debater e propor ações para a defesa da democracia e das universidades brasileiras. O grupo foi instituído oficialmente por meio de portaria, no início deste mês, e deverá coordenar uma campanha institucional envolvendo toda comunidade universitária, tendo como tema “UEL, em defesa das liberdades democráticas, da autonomia universitária, das universidades públicas e do SUS”.

Nesta semana, os membros do grupo divulgaram um comunicado direcionado a professores e a todas as instâncias acadêmicas informando sobre a constituição da comissão a iniciativa que prevê o ato em defesa da democracia nesta quinta-feira. No comunicado, o grupo de trabalho do Conselho Universitário solicitou o empenho de diretores de centro, coordenadores de colegiado de curso e de chefes de departamento na mobilização de estudantes, agentes universitários e de professores para a manifestação no Campus.

Moção de Apoio

A reitora da UEL, Marta Favaro, divulgou nesta semana uma Moção de Apoio ao Conselho Universitário e à “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”. No documento, a reitora afirma que os princípios e finalidades expressos no estatuto da Universidade implicam na defesa da democracia, da autonomia didático-científica, comprometida com o desenvolvimento social.

Sobre a manifestação dessa quinta, no Campus da UEL, Marta destacou o histórico da Instituição na luta pela democracia, como pilar da sociedade brasileira. “A UEL tem reafirmado em suas ações a defesa da garantia dos Direitos Humanos, do respeito das liberdades civis, da democracia, que deve se sustentar pela garantia da Soberania Popular e pelo exercício da cidadania. Assim, é nosso compromisso como instituição pública, gratuita, inclusiva e diversa, apoiar e se somar ao movimento de defesa do Estado Democrático de Direito”, concluiu.

Créditos: Tem Londrina

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