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Um eclipse solar parcial poderá ser visto em Londrina nesta quarta-feira (2). O fenômeno terá início às 16h54 e o eclipse máximo (com cerca de 10% de obscurecimento do Sol) será às 17h40, se encerrando às 18h26, já com o Sol abaixo da linha do horizonte.

 

 

Os eclipses solares parciais ocorrem quando a Lua, em decorrência da variação de sua distância à Terra, coloca-se à frente do Sol sem, contudo, “tampá-lo” completamente.

Quanto mais ao norte, menor será o percentual do Sol que será encoberto pela Lua no céu. Em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a Lua irá obstruir cerca de 27% do disco solar. Em Curitiba, esse percentual já cai para menos de 15%. Já em Londrina, o eclipse irá obscurecer quase 10% do disco solar.

Vale ressaltar que mesmo que o eclipse observado em Londrina seja parcial, observar o fenômeno sem proteção adequada pode causar sérios problemas a saúde. 

 

Uma opção de baixo custo e facilmente acessível são os filtros de máscara de soldador, que podem ser encontrados em lojas de ferramentas. Nesse caso, utilize o filtro número 14 (o mais forte), que pode ser comprado por menos de R$ 10.

Outra opção para acompanhar o eclipse é o Gedal (Grupo de Estudo e Divulgação de Astronomia de Londrina), que estará na Praça Nishinimiya, em frente ao Aeroporto de Londrina, com telescópios e filtros especialmente adaptados para a observação segura do eclipse.

Com uma campanha morna nas ruas, os prefeituráveis de Londrina têm usado as redes sociais para reforçar a propaganda na busca pelo voto do eleitor. Tentando "furar a bolha" dos próprios seguidores, os candidatos vêm investindo no impulsionamento das postagens para que o conteúdo chegue a mais londrinenses se comparado com o alcance original da publicação na página, principalmente o Instagram e o Facebook, que pertencem à Meta.

 
 

 

Dados compilados pela FOLHA, a partir do balanço parcial de gastos à Justiça Eleitoral, mostram que os sete postulantes à Prefeitura de Londrina declararam esse tipo de custo, totalizando R$ 349.350 em impulsionamento de postagens. A maior despesa foi da Professora Maria Tereza (PP), que gastou R$ 165 mil, valor que corresponde a 10,20% do total de pagamentos indicados até a primeira quinzena de setembro.

Quem aparece na sequência é Diego Garcia (Republicanos), com R$ 85 mil destinados a aumentar a abrangência das publicações, sendo 11,67% das despesas. A campanha do Coronel Villa (PSDB) desembolsou R$ 38 mil (6,12%), a de Tiago Amaral (PSD) R$ 20 mil (1,79%), Tercílio Turini (MDB) R$ 18 mil (11,38%), Barbosa Neto (PDT) R$ 13.350 (5,39%) e Isabel Diniz (PT) R$ 10 mil (2,29%).

 

Essa é a terceira eleição - entre nível municipal, estadual e federal - que o impulsionamento nas redes sociais é permitido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A prática foi liberada pela primeira vez em 2018. "Isso não é algo exatamente novo, mas ainda encontra uma regulamentação nova por nós. Primeiro teve a internet, depois as redes soais e agora as redes sociais viraram mecanismo de campanha", avalizou o juiz Mauro Ticianelli, da 157ª Zona Eleitoral de Londrina.

 

Um jovem de 19 anos foi preso, na manhã desta terça-feira (24), acusado de traficar drogas por delivery no Jardim Paraíso, zona norte de Londrina. Após receber a denúncia, a PM (Políca Militar) localizou o suspeito, que abandonou o veículo que conduzia e fugiu pulando muros de residências.

 

Ele foi encontrado pelos policiais dentro de um supermercado da região abastecendo gôndolas com mercadorias, numa tentiva de se passar por um funcionário do estabelecimento. O jovem foi abordado e assumiu a autoria do delito.

 

Ele foi conduzido, juntamente com os entorpecentes, até a delegacia de plantão para as medidas legais. Entre as drogas que portava, estavam 145 gramas de maconha, 7 gramas de crack, 12 gramas de cocaína, além de um celular e um veículo Corsa.

 

 

 
 

O atleta londrinense Davi Franchello, conhecido carinhosamente como Bobcat, de apenas 11 anos de idade, foi vice-campeão brasileiro de BMX Racing, na categoria Boys 11, neste final de semana. O Campeonato Brasileiro da modalidade aconteceu em Curitiba, reunindo quase mil atletas em todas as divisões e categorias do esporte.

 

A competição foi realizada pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e reuniu os principais nomes do ciclismo nacional.

 

“Estou muito feliz! O nível é muito alto na competição e na minha categoria. Segui agora com ainda mais entusiasmo e confiança para as próximas competições. Espero no próximo ano ser campeão e sonho em representar o Brasil nas Olimpíadas”, comentou o atleta londrinense ao TEM.

 

Apesar de muito novo, Davi já é tetra campeão paranaense de BMX, vice-campeão sul-americano e ainda acumula um vice-campeonato latino-americano. O londrinense está entre as promessas do esporte nacional na modalidade.

Uma ventania de cerca de 75 km/h causou diversos transtornos nesta sexta-feira (20) em Londrina. De acordo com informações da Copel (Companhia Paranaense de Energia), pelo menos 15 mil domicílios estão sem energia elétrica no município.

 

A Defesa Civil informou que ao menos sete pontos em Londrina registraram ocorrências. No Vivi Xavier (zona norte), uma residência solicitou lona devido a um destelhamento. Outras sete ocorrências sobre quedas de árvores foram atendidas, até as 17h, nas regiões norte, central, leste e no distrito de São Luiz. 

 

Levando em consideração toda a região Norte do Paraná, 44 mil casas estão sem energia elétrica. No Noroeste, mais 44 mil estão desligadas.

 

Na região Leste do estado, onde a frente fria ainda avança, há 147 mil domicílios sem luz. O Centro-Sul também sofreu impactos do evento climático, registrando desligamento de 59 mil unidades consumidoras.

Até o momento, a Copel anotou 4,5 mil ocorrências em todo o Paraná, sendo 1,7 mil delas nas regiões Sudoeste e Oeste paranaenses, onde 50 mil domicílios estão sem energia. Segundo a empresa, cada ocorrência representa um dano em um ponto diferente da rede, que precisa ser verificado e reparado. Eletricistas e técnicos da companhia estão em campo atuando no conserto das redes. 

 

Segundo o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), as chuvas severas vêm das regiões Sudoeste e Oeste do Paraná e agora estão espalhando por todo o estado trovoadas e rajadas de vento.

 

Estragos

 

Dois veículos ficaram destruídos, após a ventania desta sexta, na rua Costa e Silva, zona sul de Londrina. Uma árvore caiu sobre dois veículos. Ninguém ficou ferido.

 

Marcos Rogério Ferreira, motorista de aplicativo, é dono do carro Ranault Sandero atingido. Ele estacionou na vaga para desembarcar um passageiro e, nesse intervalo de tempo, a árvore despencou em cima do veículo. 

 

"Estacionei na vaga e estava ventando muito. De repente, ouvi o estrondo e fiquei sem entender nada. Quando percebi, já estava no meio dos escombros", relata.

 

Ferreira, ao perceber a situação, conseguiu destravar as portas do carro para pedir ajuda. Ele diz que o veículo não tem seguro.

 

"Eu consegui destravar a porta de trás e pedir socorro. Os populares que estavam passando na hora me socorreram." 

 

A CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) está atuando no local para reorganizar o trânsito. O Corpo de Bombeiros também trabalha para retirar os veículos atingidos.

 

Outro veículo, que estava no bairro Parigot de Souza 2 (zona norte de Londrina), também foi atingido por uma árvore e precisou do atendimento do Corpo de Bombeiros.

 

 

O apresentador Ratinho convidou José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB), candidatos à Prefeitura de São Paulo, para brigarem ao vivo, no programa dele no SBT. O pronunciamento foi feito as redes sociais após assistir ao debate da TV Cultura, quando Datena agrediu Marçal com uma cadeira.

"Estava vendo o debate e fiquei irritado. Gente, vocês querem brigar, vão no meu programa", começou. "Aproveito e convido o Datena e o Marçal, lá eu deixo brigar, pode meter o braço um no outro. Na TV Cultura não deixam, mas no meu programa pode largar o pau", disse ele aos risos.

A agressão aconteceu no debate da Cultura na noite deste domingo (15), após uma sequência de discussões. Datena foi expulso, e Marçal deixou o programa que reunia os postulantes ao cargo.

O debate foi interrompido imediatamente e voltou ao ar com os outros quatro participantes, que lamentaram o episódio e atribuíram a responsabilidade do ocorrido tanto a Datena quanto a Marçal.

Antes do debate, em entrevista à imprensa, Datena comentou o fato de ter chorado no final da sabatina realizada pela Folha de S.Paulo e UOL, na sexta-feira (13). "Eu choro, sorrio, se precisar dar porrada, dou porrada", disse.

 

Nos últimos dias, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registrou mais de 156 mil focos de incêndio em todo o território nacional, o maior número contabilizado em 14 anos. 

 

 

É do fogo fora de controle que vem a fumaça que se espalhou por boa parte do país, inclusive pelo Paraná, onde por mais de uma semana o azul do céu deu lugar ao branco em razão do alto nível de poluição atmosférica. 

Somente no Estado, o Corpo de Bombeiros recebeu 11.115 chamadas referentes a incêndios florestais entre 1 de janeiro e 9 de setembro deste ano – 145% a mais do que em 2023. Até então, a maior marca havia sido observada em 2019, com 10.835 registros no período.

Na região de Londrina, o 3º Grupamento do Corpo de Bombeiros do Paraná computou 117 ocorrências de incêndios em vegetação entre os dias 1 de agosto e 13 de setembro deste ano. A maioria delas, na área urbana. A média foi de 2,65 registros diários em um período de 44 dias. 

 

As queimadas e os incêndios em vegetação preocupam as autoridades. Os Bombeiros acenderam um sinal de alerta e estão mobilizados juntamente com outras entidades civis e governamentais, o governo estadual decretou situação de emergência devido aos riscos à agropecuária e pesquisadores da área ambiental avaliam os danos à biodiversidade.

Embora ocorram durante todo o ano, os incêndios são mais recorrentes no inverno, quando as estiagens se estendem por um tempo maior, e costumam ser mais severos na área rural. 

“Os incêndios colocam em risco a vida das pessoas, a produção agropecuária e os empreendimentos, como os silos, a apicultura, a criação de suínos, a vegetação nativa”, destacou a técnica do Departamento Técnico e Econômico do Sistema Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), Carla Beck.

A recomendação da Faep aos produtores rurais é investirem na prevenção aos incêndios. Destacar uma pessoa responsável por monitorar a propriedade rural em período integral e manter tanques sempre abastecidos com água, pulverizadores sempre a postos, assim como abafadores, enxadas, rastelos e mangueiras, para que possam ser utilizados imediatamente, ao primeiro sinal de fogo, são algumas orientações.

Outra medida importante é manter limpa a propriedade, eliminando resíduos de fácil combustão. “É preciso manter os aceiros sempre limpos, nos limites das propriedades, e nas áreas críticas de vegetação. E não queimar lixo, o que pode ocasionar uma coisa muito maior”, disse Beck.

Quando não é possível prevenir e o dono da propriedade não consegue controlar o fogo, os bombeiros devem ser acionados, mas também é preciso registrar um boletim de ocorrência e fotografar a área afetada, a fim de comprovar que o fogo não foi voluntário e se eximir de qualquer punição prevista na legislação ambiental. 

 

“O produtor já deve ter um projeto de recuperação dessa área queimada porque mesmo que o incêndio não tenha sido proposital, a recuperação da vegetação nativa em áreas de reserva legal e APPs (Áreas de Preservação Permanente) é uma obrigação legal.”

 

 

A Sema (Secretaria do Ambiente) descartou o projeto que tinha o objetivo de afastar os pombos da região central de Londrina com um canhão de ar. Na última quarta-feira (4), testes foram feitos no Bosque Central. A cada três minutos e em locais diferentes, o canhão emitia um impulso de ar para espantar os pássaros.

 

Durante a ação, foi possível ouvir um som alto e observar a movimentação de diferentes aves no céu, mas em seguida os pássaros retornavam para os galhos das árvores. O barulho repetitivo foi alvo de reclamações por parte de moradores e frequentadores do entorno, principalmente por causar transtornos a idosos, crianças, pessoas com deficiência e animais.

 

Com isso, o canhão de ar de se soma a uma grande lista de tentativas do município que fracassaram na tentativa de resolver o problema. Nas últimas décadas, a relação inclui sofisticados repelentes biológicos, sensores eletromagnéticos, passa por holofotes, podas, até chegar à desesperada distribuição de queima de fogos de artifícios. Nada se mostrou eficaz.

 

Hospital Veterinário Municipal de Londrina, inaugurado há 24 dias, superou em 70% a previsão de atendimentos a animais do município até o momento. Quem estima a porcentagem é Ana Paula Marcos, gestora da CHC Saúde Única, empresa de Itajaí (SC) que opera o hospital.

 

Ainda não há dados catalogados e atualizados para detalhar as três primeiras semanas de funcionamento da unidade, por isso o número foi baseado na experiência de Ana Paula como administradora do espaço. 

A reportagem teve acesso ao relatório de atendimentos dos primeiros quatro dias de funcionamento, que foi enviado à CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização). De 13 a 16 de agosto, o percentual de consultas eletivas para animais de pequeno porte alcançou 22% da meta prevista para o mês. Ou seja, de 350 atendimentos esperados, 76 foram feitos nos primeiros quatro dias. 

 

A mastectomia - cirurgia que retira total ou parcialmente a mama do animal por causa de cânceres ou tumores - em animais de até 10 quilos alcançou 40% dos atendimentos esperados para o mês nos quatro primeiros dias de serviços prestados. O procedimento para aqueles que têm de 10 a 20 quilos alcançou 20%. Os dados, mesmo que aferidos em poucos dias, comprovam a alta demanda.

Segundo ela, a procura não para de crescer. São cerca de 25 atendimentos diários agendados pela CMTU - com pessoas previamente cadastradas no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais) -, além dos casos de urgência e emergência.

 

O Hospital Veterinário tinha, na tarde de quinta-feira (5), cerca de 40 animais instalados. Ana Paula diz que o número só aumenta, já que até quarta-feira (4) ainda havia espaço disponível, com um total de 28 animais amparados. "De ontem para hoje [quinta], chegou uma família inteira de cachorros", conta a gestora.

 

As baias podem comportar até quatro animais, mas, na maioria dos casos, precisam ser exclusivas, por causa das constantes brigas, que podem ocasionar novos ferimentos e doenças.

 

Com a superlotação, os médicos-veterinários são orientados a atenderem e já liberarem os animais que têm tutores, evitando o máximo possível que eles fiquem internados.

 

Durante o dia, dois veterinários - um cirurgião e um clínico - atuam no local. Na parte da manhã, mais dois intercalam-se. De noite, um outro profissional assume o plantão. Entre os principais atendimentos, estão a cirurgia ortopédica e o raio x em animais atropelados.

 

Paraíso dos pets

 

Dentro das instalações, os pets que já estão saudáveis e foram resgatados de maus-tratos brincam e se divertem. O espaço tem áreas abertas para que os animais passeiem pelo menos uma vez por dia. 

 

Ana Paula, que é médica-veterinária, além de ser a responsável pelas burocracias do hospital, também ajuda nos resgates dos animais. Ela conta que a ideia é que todos os cachorros e gatos que forem resgatados sejam tratados e depois doados.

 

"Como iniciamos há pouco tempo, o processo de adoção está lento. A ideia do projeto é recolher o animal de rua, fazer o tratatamento, a castração, a microchipagem e só aí procurar um lar. Os que estão aqui ainda estão nesse trâmite, em tratamento", explicou.

 

Os novos "inquilinos" responsáveis por lotar o espaço são uma família de cachorros que foi abandonada na Mata dos Godoy, onde ficam apenas animais silvestres. 

 

"O mantenedor [da Mata dos Godoy] ligou e pediu para enviar para cá [os animais abandonados]. Os pequenos foram desverminados, tomaram a primeira dose. Os pais vão para a castração, microchipagem e depois para a doação. Os filhotes podem ser adotados mais facilmente."

As baias são separadas com os nomes de cada um dos animais. Entre os instalados, estão o Thor, cachorro que tem TVT (Tumor Venéreo Transmissível) e está em tratamento. Ele foi vítima de maus-tratos e abandonado pelos donos.

 

Já Rosa foi resgatada. "Ela ficava presa numa coleira e a pele estava toda em carne viva. Agora ela já está bem. Será castrada, microchipada e encaminhada para a adoção", contou Ana Paula.

O Hospital Veterinário ainda está em fase de adaptação. Na última semana de agosto, o CRVM (Conselho Regional de Medicina Veterinária) fez vistorias no local e encontrou irregularidades. Ana Paula pondera que todas as medidas já estão sendo tomadas para a adequação necessária.

 

Em breve, novos equipamentos de ultrassonografia e raio x também devem chegar ao local.

 

Apelo por ajuda

 

O Hospital Veterinário Municipal é destinado exclusivamente aos animais de Londrina, mas muitos moradores das cidades da região estão procurando o local para tratar os seus pets. 

 

Enquanto a reportagem visitava a unidade, uma idosa residente em Cambé (Região Metropolitana de Londrina) aguardava atendimento, mas foi orientada pela equipe de que não se enquadrava no público-alvo.

 

Em seguida, uma jovem de 21 anos - que afirmava não ter condições de pagar o tratamento de seu gato por não trabalhar, devido a motivos de saúde - chorava e pedia ajuda, com medo do seu gato morrer por um suposto caso de envenenamento.

 

"Eu tentei atendimento em clínica particular, aí eles me indicaram aqui. Ele [o gato] está fraco. Estava tremendo antes de sair de casa. Não se mexe, não levanta, estava com diarreia. Acordei e ele estava jogado no chão", relatou.

 

A reportagem apurou que o gato da jovem foi estabilizado e encaminhado novamente para uma clínica particular. A tutora, por não ser de baixa renda, terá que arcar com as custas do tratamento. "Nós levamos até o consultório e se não houver um risco iminente de morte, nós estabilizamos o animal e fazemos o encaminhamento", pontuou Ana Paula.

 

A juíza Camila Tereza Gutzlaff Cardoso, da 42ª ZE (Zona Eleitoral) de Londrina, indeferiu nesta quinta-feira (5) o registro de candidatura de Homero Barbosa Neto (PDT) à Prefeitura de Londrina. O MP Eleitoral já havia recomendando o indeferimento, argumentando que o prefeiturável possui condenação que leva à inelegibilidade.

 

O promotor Ródney André Cessel citou em sua manifestação a condenação do pedetista por supostas irregularidades no curso de formação profissional da GM (Guarda Municipal). O caso ainda está no TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná).

 

Na sentença, a magistrada afirma que no acórdão deste ano da 5ª Câmara Cível do TJ-PR está clara a suspensão dos direitos políticos do candidato por seis anos. A condenação pelo órgão colegiado, segundo Cardoso, é o que inviabiliza a candidatura.

 

“Conclui-se, dessa forma, pela presença de todos os requisitos ensejadores da incidência da inelegibilidade do art. 1º, I, l, da LC nº 64/90, cujo prazo ainda não exauriu", acrescenta.

O trecho da lei citada pela juíza afirma que são inelegíveis "os que forem condenados à suspensão dos direitos políticos, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato doloso de improbidade administrativa que importe lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito, desde a condenação ou o trânsito em julgado até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena".

 

No site DivulgaCandContas, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), na noite de ontem, o registro de candidatura de Barbosa consta como “indeferido em prazo recursal ou com recurso” por conta da “ausência de condição de elegibilidade”.

 

Entenda o caso

 

Barbosa Neto, que havia se lançado candidato pela coligação “Quem manda é o povo” (PDT e Federação Psol/Rede), foi prefeito de Londrina entre 2009 e 2012. Ele assumiu o cargo após vencer as eleições suplementares em 2009, após a cassação do prefeito anterior. Durante seu mandato, enfrentou diversas polêmicas e acusações de irregularidades administrativas e corrupção.

 

Em 2012, Barbosa Neto foi cassado pela Câmara Municipal de Londrina, sob acusações de má gestão e por supostamente utilizar funcionários públicos para serviços pessoais e de sua rádio particular. A cassação encerrou seu mandato antes do fim e ele foi substituído pelo vice-prefeito. Primeiro prefeiturável ouvido pela sabatina realizada pelo Grupo Folha de Londrina, ele comentou a cassação, a qual considera “ato político em retaliação por não fazer negociatas”.

A reportagem aguarda posição do candidato.

 
 
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