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A Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Ricardo, localizada na zona leste de Londrina, está temporariamente fechada para obras de reforma, com previsão de duração de cinco meses. O investimento público na melhoria da estrutura será de R$ 782.542,00, contemplando uma área de quase 550 m².
Inaugurada em 2012, esta é a primeira reforma da unidade, que já apresentava rachaduras nas paredes e pisos soltos, segundo moradores. A obra teve início oficialmente após a assinatura da ordem de serviço em 12 de maio, e já está em andamento, com demolições visíveis e caçambas instaladas para retirada de entulho.
A UBS é responsável pelo atendimento de cerca de 7.500 pessoas dos bairros: Jardim Casarim, Damasco, Meton, Ouro Preto, Panorama, Rosa Branca, San Rafael, Sérgio Antonio, Taliana I e II, Vila Ricardo, Parque Taúna, Vila Glória, Conjuntos Carlos Moreira e Evaldina Silva, e o Assentamento São Rafael.
Segundo a Prefeitura de Londrina, a reforma incluirá:
Pintura e troca de pisos e revestimentos;
Melhorias no telhado;
Instalação de piso tátil e calçadas acessíveis;
Substituição de louças sanitárias;
Implantação de nova rede lógica e elétrica;
Iluminação e sinalização novas;
Instalação de corrimãos e guarda-corpos;
Jardinagem e substituição de vidros e esquadrias metálicas.
Enquanto a UBS da Vila Ricardo está em reforma, os atendimentos estão sendo realocados para outras unidades:
UBS Jardim Ideal (Rua Ametista, 419)
UBS Vila Fraternidade (Rua Santa Madalena, 89)
Na Vila Fraternidade, funcionários relataram um aumento de até 50% no fluxo de pacientes desde o início das obras. Apesar da maior demanda, moradores elogiaram a qualidade do atendimento.
A coordenadora da UBS Vila Ricardo, Márcia Brenny, explica que consultas médicas, pré-natal, puericultura e demais acompanhamentos profissionais estão sendo realizados nas duas unidades mencionadas. Já vacinação, curativos e fornecimento de medicamentos podem ser feitos em qualquer UBS da cidade.
A moradora Surlye Susan de Oliveira, de 44 anos, que vive a uma quadra da UBS, relata dificuldades com a mudança. Sua mãe, de 70 anos, tem fibromialgia, hipertensão e problemas de mobilidade. Mesmo com andador, ela já tinha dificuldades para ir até a unidade antiga e agora enfrenta ainda mais obstáculos para se deslocar até os outros postos.
Além disso, as sessões de fisioterapia em grupo, que eram realizadas perto da unidade, foram suspensas e a família ainda não tem informações se o serviço será retomado. “Ela estava andando e se sentando melhor com o tratamento. Agora, a gente fica sem saber o que fazer”, lamenta Surlye.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Londrina para esclarecimentos adicionais sobre a continuidade dos serviços e aguarda retorno.