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A Sanepar anunciou que vai interligar, nesta terça-feira (18), a nova Adutora da Sergipe no Centro de Reservação Maria Lúcia, afetando o abastecimento em bairros de Londrina atendidos pela unidade. A adutora da Sergipe, nova linha para transportar água e reforçar o abastecimento nas duas cidades, tem previsão de entrega antecipada da obra, que era para agosto.
Segundo a empresa, a expectativa é a de que, após a interligação, a lavagem da adutora e os ajustes eletromecânicos nos equipamentos sigam por cerca de 15 dias. “Nós continuaremos executando a limpeza, que exige vários dias com partidas e descargas. Repetidas vezes”, disse o gerente Geral da Sanepar na Região Nordeste, Antonio Gil Gameiro.
A lavagem da tubulação da adutora da Sergipe visa alcançar padrões de potabilidade da água, conforme Portaria de Consolidação 5/2017, pelo Ministério da Saúde, anexos XX (alterado pelas Portarias 888 e 2472 de 2021) e XXI. O principal parâmetro que deve ser regulado com a lavagem é o da sujeira na água, medido em NTU (unidade de turbidez nefelométrica).
“A Portaria exige que a gente entregue a água com uma turbidez de 5 NTU. Nós estamos medindo esta turbidez, começamos com 280 e já estamos com 18”, pontua Gameiro. “Enquanto não atingirmos este índice a gente vai continuar executando as descargas, limpando a tubulação e garantindo a potabilidade”, destacou.
Para a interligação da nova Adutora da Sergipe no Centro de Reservação Maria Lúcia, na terça-feira (18), será necessário interromper o abastecimento de água em alguns bairros. Confira lista abaixo:
Jardim Imagawa, Moradias Cabo Frio, Residencial Severo de Rudin Canziani, Jardim Hirata, Conjunto Habitacional Marajoara, Vila Flora, Jardim Maria Luiza, Jardim Nova Olinda, Residencial Anselmo Vedoato, Jardins Barcelona, Santo André, Ana Terra, Santa Madalena, San Martin, Noroeste, Nova Londrina, Maria do Carmo, Santiago, e Atlântico, Portal do Império, Jardim Savana, Conjunto Habitacional Santiago, Conjunto Habitacional Santiago 2, Jardins São Tomás, Das Américas, Império do Sol, Residencial Itamaraty, Jardins Holanda 2, Coliseu, dos Andes, Costa do Sol, Holanda, Conjunto Habitacional Garça Real, Jardim Leonor, Condomínio Residencial Ana Terra, Parque Industrial Cacique, Parque Industrial Horácio Sabino, Jardim Rosicler, Parque Industrial Nishi 1 e 2, Jardim Maria Lucia, Residencial Santa Rita do 1 ao 7, Conjunto Habitacional Morumbi, Jardim Leste Oeste e Jardim São Francisco de Assis e áreas adjacentes.
O serviço deve ser executado das 8h às 18h. A normalização da distribuição de água deve ocorrer entre a noite de terça e a madrugada da quarta-feira (19).
A adutora da Sergipe abrange 5,4 quilômetros de tubulação e uma estação elevatória de água tratada. O investimento é de R$ 26,934 milhões. O prazo inicial de entrega era agosto de 2025, mas, em função das temperaturas e da elevada demanda, o cronograma foi antecipado para abril.
A Sanepar tem obras em andamento no valor de mais de R$ 164 milhões para ampliar os serviços de abastecimento com água tratada e coleta e tratamento de esgoto em Londrina e Cambé.
As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados iniciam a semana com a oferta de 21.470 vagas de emprego com carteira assinada no Estado. A maior parte é para alimentador de linha de produção, com 6.593 oportunidades. Na sequência, aparecem as de operador de caixa, com 863 vagas, magarefe, com 765, e faxineiro, com 591 oportunidades.
Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são alimentador de linha de produção, com 567 vagas, servente de obras, com 159, operador de telemarketing ativo e receptivo, com 100, e operador de caixa, com 94 oportunidades. No total, a Agência do Trabalhador oferece 2.894 postos de trabalho no município.
Em Jacarezinho (Norte Pioneiro), são 1.216 vagas, com 1.042 para alimentador de linha de produção. Em Maringá (Noroeste), as 1.178 vagas estão divididas, principalmente, entre alimentador de linha de produção (400), magarefe (98), operador de caixa (37) e repositor de mercadorias (32).
A região de Cascavel conta com o maior volume de postos de trabalho disponíveis: são 4.510. São 1.328 vagas para auxiliar de linha de produção, 293 para abatedor, 275 para magarefe e 241 para operador de caixa.
A Grande Curitiba aparece em seguida em quantidade de oferta: 3.914, sendo 440 oportunidades para alimentador de linha de produção, 269 para faxineiro, 224 para operador de caixa e 180 para auxiliar nos serviços de alimentação.
Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 41 vagas para profissionais com ensino superior e técnico em diversas áreas, com destaque para as funções de técnico em segurança do trabalho (curso técnico em segurança do trabalho), com 5 vagas; eletricista (curso técnico em elétrica), com 4 vagas; auxiliar de contabilidade (cursando técnico superior em contabilidade), com 2 vagas; e técnico em eletromecânica (curso técnico em mecânica industrial, eletrotécnico, eletrônica ou áreas afins), com 2 vagas.
Nas demais regionais do Interior, também são destaques Campo Mourão (2.229), Pato Branco (1.581) e Foz do Iguaçu (1.471).
Na região de Campo Mourão, há oferta de emprego para as funções de alimentador de linha de produção, com 979 oportunidades, magarefe, com 248, abatedor, com 83, e vendedor de comércio varejista, com 39. Em Pato Branco, os destaques são para alimentador de linha de produção (563), magarefe (103), operador de caixa (79) e vendedor de comércio varejista (60). Na região de Foz do Iguaçu, são ofertadas 490 vagas para alimentador de linha de produção, 104 para repositor de mercadorias, 93 para operador de caixa e 65 para abatedor.
As vagas abrangem diversos setores e níveis de experiência. Para se candidatar, é necessário comparecer à Agência do Trabalhador de Londrina, localizada na Rua Piauí, 1.300, munido de Carteira de Trabalho, CPF e RG. O atendimento é das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira
Cinco anos após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar que o mundo enfrentava uma pandemia causada pelo coronavírus, em 11 de março de 2020, o Brasil ainda tem mortes registradas pela covid-19. No ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde, o país teve 5.959 mortes, com 862.680 casos notificados pelas Secretarias estaduais.
O Paraná teve 16.216 novos casos registrados no ano passado, segundo os boletins da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), com 117 mortes. Desde que o quadro de pandemia foi declarado pela OMS, o estado teve o registro de 3.019.029 casos, com 46.773 óbitos. Em Londrina, foram 165 mil casos em 2.675 mortes. O país teve 39.221.872 pacientes infectados e 715.488 óbitos. Foram 14.785 mortes em 2023 e 74.797 em 2022.
Secretária de Saúde de Curitiba durante toda a pandemia, a deputada estadual Márcia Huçulak (PSD) avalia que as mortes registradas atualmente são de pessoas não vacinadas ou que não completaram o ciclo vacinal. “Hoje, as mortes são de não vacinados ou com o esquema incompleto. A Secretaria de Saúde de Curitiba fez um levantamento dos óbitos que ocorreram em 2024, e cerca de 85% dos óbitos registrados no ano passado eram de pessoas não vacinadas ou com doses incompletas. Já estamos com seis doses”.
Além de expor as pessoas não imunizadas a riscos, baixos índices de vacinação permitem que o vírus circule e passe por mutações, diz Huçulak. “Poderíamos ter vencido a pandemia mais rapidamente, mas tivemos tantas variantes do vírus por conta da baixa cobertura vacinal. A vacina é como um guarda-chuva. Uma baixa cobertura não consegue acabar com a replicação viral”, afirma. “O vírus sempre tenta se adaptar ao meio. A variante é uma adaptação”.
Segundo a infectologista Sonia Raboni, chefe da Unidade de Infectologia do Complexo Hospital de Clínicas da UFPR, atualmente o coronavírus está entre os três vírus mais registrados no país. “Saímos de uma situação de pandemia, de uma emergência de saúde pública, mas o vírus continua com uma alta taxa de circulação. O Brasil faz uma vigilância hospitalar por infecções graves. Se olhar essa vigilância, ele está entre os três vírus mais identificados. É um importante agente de internamento. Ele não tem um comportamento como o vírus influenza, que tem um aumento de casos durante o inverno. Ele tem períodos de aumento e redução de casos relacionados à variabilidade genética”.
As duas especialistas atribuem ao negacionismo – em relação à vacina, às medidas de isolamento social e à própria pandemia – foi um dos fatores que ajudaram a elevar o número de mortes. Marcia Huçulak foi duramente criticada ao estabelecer três tipos de bandeiras em Curitiba, amarela, laranja e vermelha, que orientavam o fechamento do comércio e de outras atividades, de acordo com o número de casos registrados.
“Quanto tomávamos medidas mais restritivas, em uma semana o número de casos caía. Com o isolamento, quando a taxa caía, sabíamos que não íamos perder ninguém por desassistência”, recorda a deputada. “O painel de acompanhamento até 2022 demonstrava que sete dias (de medidas restritivas) derrubavam a curva. A cada 100 pacientes positivos, a gente sabia que em uma semana teríamos que ter no mínimo de dez a 15 leitos hospitalares e cinco ou seis de UTI. Tinha estrutura, mas não tinha estrutura humana”.
Marcia Huçulak estima que, sem interferências políticas e negacionismo, o número de mortes poderia ter ficado em torno de 500 mil em todo o país. “Eu diria hoje que se tivéssemos tido uma conduta menos ideológica e político-partidária, teríamos cerca de 500 mil mortes”. Segundo ela, a baixa cobertura vacinal levou à variante delta, mais mortal. “A delta nos derrubou. Ao invés de uma semana, a pessoa piorava em três a quatro dias, e a necessidade de abertura de leitos acelerou. Em Manaus abriam covas e não tinha mais oxigênio. Recebi uma ligação do Pazuello (Eduardo Pazuello, então ministro da Saúde) desesperado, dizendo que não tinham onde por pacientes em Manaus, porque adotaram a conduta nada de isolamento de ‘vamos viver a vida’”.
Sonia Raboni, que atuou diretamente no combate à covid, diz que muitas críticas partiam de pessoas sem qualificação e que não estavam na linha de frente. “Muitas pessoas que criticavam não estavam na linha de frente. Tivemos muita interferência política e inclusive de profissionais de saúde. No começo tínhamos uma doença que não tinha o que fazer, mas no momento em que tinha a vacina continuamos atendendo um número significativo de pessoas com formas graves, porque se recusaram a vacinar”.
A Páscoa de 2025 será marcada por ovos de chocolate menores, com menor quantidade de cacau e preços mais elevados. Essas mudanças são consequência de uma série de fatores que impactaram a produção e o custo do cacau, matéria-prima essencial para a fabricação de chocolates.
Aumento no preço do cacau
Nos últimos 12 meses, o preço do cacau registrou um aumento de 189%, conforme dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Esse aumento é atribuído a condições climáticas adversas nos principais países produtores, como Costa do Marfim e Gana, que enfrentaram períodos de chuvas intensas seguidos de secas severas. Além disso, crises sanitárias, como a disseminação do fungo Vascular Streak Dieback nessas regiões, contribuíram para a redução da oferta do grão.
Impactos nos preços e na produção
No Brasil, os reflexos desse cenário são evidentes. De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os preços de chocolates em barra e bombons aumentaram 16,5% nos últimos 12 meses, a maior alta anual desde 2020. Espera-se que os preços dos ovos de Páscoa aumentem pelo menos 12% em relação ao ano anterior. Além disso, a produção de ovos de Páscoa diminuiu 22,4%, passando de 58 milhões em 2024 para 45 milhões em 2025, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab).
Adaptações da indústria
Diante desse cenário, os fabricantes estão adaptando suas estratégias. Há uma tendência de reduzir o tamanho dos ovos de Páscoa e aumentar a oferta de outros produtos, como bombons e barras de chocolate, que podem ser mais acessíveis aos consumidores. Essas mudanças visam equilibrar a qualidade do produto final e os custos de produção, tentando minimizar o impacto no bolso do consumidor.
Uma carreta carregada com cerveja tombou na BR-153, no km 119,5, em Ibaiti (Norte Pioneiro), na manhã de domingo (16). Antes da chegada da PRF (Polícia Rodoviária Federal), toda a carga foi saqueada por populares.
O motorista, um homem de 29 anos, morador de Guarapuava, sofreu ferimentos leves e foi encaminhado ao hospital de Ibaiti para atendimento médico.
A PRF foi acionada para atender a ocorrência e ficou responsável pela confecção do Laudo Pericial de Acidente de Trânsito.
As principais queixas que chegam ao Procon Londrina (Núcleo Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor) em 2025 se referem a empréstimos bancários, acordos fraudulentos e golpes financeiros. A informação é do gerente de Fiscalização do órgão, Bruno Lopes Sebastião, que esteve neste sábado (15) no Calçadão de Londrina, participando de evento em comemoração ao Dia Mundial do Consumidor.
O gerente informou que em caso de golpes financeiros os consumidores são aconselhados a registrar um boletim de ocorrência. “Juntamente com a delegacia, nós auxiliamos para que seja diminuto esse dano. Entramos em contato com as agências bancárias e operadoras de cartões, para que seja cancelado e o consumidor consiga, pelo menos, reaver o que já foi pago”.
A ação no Calçadão, realizada em parceria com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), teve o objetivo de lembrar os cidadãos de seus direitos enquanto compradores. Um estande foi montado no local, onde uma equipe sanou dúvida dos pedestres e distribuiu materiais educativos, como o Manual do Consumidor e uma cartilha para idosos e crianças.
“Nós estamos distribuindo cartilhas para idosos e crianças, que são os grupos mais vulneráveis que procuram por compras. Falam de direitos básicos, bancários, com relação à troca, que são assuntos importantes que o consumidor tem que ficar ligado para fazer valer o seu direito”, detalhou o gerente de fiscalização.
As principais dicas apresentadas pela equipe foram sobre prevenção contra fraudes, propaganda enganosa e abusos. “Principalmente a questão das fraudes. Hoje em dia estão cada vez mais comuns aqui na cidade, e o Procon tem a preocupação de que os consumidores não sejam lesados. Então a gente faz essa orientação e auxilia na medida do possível, para que seja de forma mais clara e transparente essa relação de consumo”, apontou Sebastião.
A Cohapar concluiu nesta sexta-feira (14) a entrega das chaves de dois grandes empreendimentos habitacionais no município de Londrina, Norte do Estado. Os Residenciais London Tower e London Red possuem 364 e 280 apartamentos respectivamente e, por meio do programa Casa Fácil Paraná , o Estado aplicou mais de R$ 10 milhões para subsidiar o custo da entrada a 604 famílias.
Das 364 unidades do London Tower, foram 349 os beneficiados com recursos estaduais, com um aporte superior a R$ 5,7 milhões; enquanto no London Red, que possui 280 apartamentos, foram 255 compradores que contaram com o auxílio financeiro do Casa Fácil, somando mais R$ 4,4 milhões de investimento por parte do governo paranaense.
O repasse da verba do Casa Fácil é gerido pela Cohapar e concedido a pessoas com renda de até quatro salários mínimos. Elas ainda recebem descontos e condições especiais de financiamento da Caixa Econômica Federal, pelo programa federal Minha Casa, Minha Vida, com prazo de pagamento de até 30 anos e a possibilidade de usar o FGTS para abatimento do saldo devedor. Isso garante prestações mais acessíveis aos novos moradores, com valores médios em torno de R$ 650 mensais, custo muitas vezes inferior ao preço dos alugueis cobrados nos dias de hoje.
Projetados e executados pela Construtora Pride, ambos empreendimentos estão situados na zona norte de Londrina, próximos a diversas comodidades e serviços públicos.
O Residencial London Tower recebeu mais de R$ 68 milhões em investimentos e os 364 imóveis são divididos em 13 torres com elevador, de pavimento térreo e mais seis andares cada.
São unidades com tamanho padrão de 42,38 m², com dois dormitórios, sala, banheiro, cozinha e área de serviço integradas e uma vaga de garagem individual. O empreendimento dispõe de unidades com jardim privativo e todas residências são entregues com acabamento completo, sendo revestimento e piso cerâmico nas áreas molhadas, laminado nos demais cômodos, além das louças e bancadas.
O condomínio também oferece estrutura completa de lazer para os moradores, com academias ao ar livre e fechada, brinquedoteca, espaço gourmet, salão de festas, piscina, bicicletário, praça, churrasqueiras, playground, quadras poliesportiva e de beach tennis, pet place e pomar.
Já o Residencial London Red contou com investimento superior a R$ 63,4 milhões e é composto por 280 apartamentos, os quais são divididos em 10 prédios com piso térreo e mais seis pavimentos e todos com elevador.
As moradias têm metragem única de 46,13 m², formadas por dois quartos, banheiro, sala integrada com cozinha, sacada com churrasqueira e área de serviço, e vaga de garagem. Há opção de imóveis com jardim privado e todos são entregues com pisos em todos ambientes e demais acabamentos.
Os novos proprietários também poderão desfrutar dos diversos espaços de lazer do empreendimento, que incluem área gourmet, salão de festas, academias coberta e ao ar livre, piscina, parquinho, churrasqueiras, mini-quadra, bicicletário, praça de convivência e pet place.
CONQUISTA– O açougueiro Willian Barcellos Vicente, 40 anos, é um dos futuros moradores do Residencial London Tower. Graças ao apoio do Casa Fácil, ele, a esposa e o casal de filhos poderão deixar o peso do aluguel para trás e viver com mais tranquilidade no novo imóvel. “Estou muito feliz por essa conquista. Pra mim vai ser um alívio agora, porque estou saindo do aluguel”, disse.
Segundo ele, o apoio do Estado veio em boa hora e contribuiu para viabilizar a aquisição do bem. “O subsídio ajudou muito. Foi em um momento que eu achava que não ia conseguir, foi uma mão na roda. E com isso agora estou aqui pegando a chave do meu apartamento. Fico muito grato por essa oportunidade, por terem ajudado a gente a conquistar um sonho”, comemorou.
Outro que foi beneficiado pelo programa desenvolvido pela Cohapar é o operador industrial Wagner Luiz Nossol, 25 anos. O mais novo morador do London Red destacou a alegria de finalmente ter o próprio lar depois de muito tempo morando em casas cedidas por parentes. “O apartamento é um sonho realizado, uma conquista que a gente vem trabalhando ao longo dos anos. E o subsídio foi muito importante, se não fosse por ele a gente teria travado esse sonho e o caminho seria ainda maior. É uma realização da vida inteira”, disse.
Os quatro policiais envolvidos na morte de Wender da Costa, 20, e Kelvin dos Santos, 16, voltaram a trabalhar normalmente em suas respectivas funções na PM (Polícia Militar) de Londrina. A informação foi dada pelo advogado dos agentes, Eduardo Miléo, nesta quinta-feira (13) e confirmada pelo secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, na manhã desta sexta (14).
Os jovens foram mortos em um suposto confronto em 15 de fevereiro, quando, durante uma abordagem no jardim Santiago (Zona Oeste), 18 tiros foram disparados pela PM em direção aos dois. Os policiais, no boletim oficial, alegaram que Wender e Kelvin estavam armados e tentaram reagir à ação.
Conforme esclareceu a assessoria de comunicação da PM do estado, quando há uma intervenção policial com morte, a PM mediatamente afasta os policiais que atuaram na ocorrência até que passem por uma avaliação psicológica. Após esse período, caso estejam aptos ao trabalho, retornam às atividades.
Ainda de acordo com a assessoria, não existe, até o momento, algo que desabone a conduta de Julio César da Silva, Luiz Ricardo Monteiro da Silva, Jeferson Fontes Longas e Gabriel Ferreira de Lima Bosso, os quatro policiais militares envolvidos no suposto confronto. "Desta forma, em respeito ao princípio da presunção da inocência, eles regressaram às suas atividades após o período de afastamento protocolar citado acima."
O IPM (Inquério Policial Militar) que investiga os agentes tem prazo de 40 dias para terminar. Como foi instaurado no dia 18 de fevereiro, deve ser concluído até o fim do mês.
O secretário de Segurança Pública garantiu, em coletiva de imprensa nesta sexta, que a pasta está acompanhando de perto o caso e ressaltou que essa é uma investigação que vem ocorrendo de maneira “imparcial” e “sem juízo de valor”.
A reportagem procurou o advogado Eduardo Miléo novamente nesta sexta, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.
Protestos e câmeras corporais
Teixeira também deixou claro que toda a situação em relação aos protestos vem sendo acompanhada pelo setor de inteligência da Polícia Civil e que a população tem o direito de se manifestar e a lutar pelo que elas acham justo, desde que de maneira ordeira e pacífica.
Em relação às câmeras corporais, ele disse que já há um prazo estipulado para a conclusão do estudo do projeto piloto, mas não deu mais detalhes. Além disso, o objetivo é ir além, segundo ele, e instalar câmeras também nas viaturas para que elas possam identificar veículos roubados e fazer o reconhecimento facial de suspeitos. “Tudo isso está sendo visto com muito respeito uma vez que é muito caro e é um recurso público, que é do povo, então a gente vai aplicar da melhor forma possível”, destacou.
O escritor platinense João Neto tinha um sonho. Escrever um livro e mostrá-lo a duas pessoas: à mãe e a uma professora em especial. Com a obra ‘Além da Desilusão’ concluída, escrita em parceria com Antônio Jacob, ele se depara com uma frustração e um desafio. A mãe, Conceição Régio da Silva, morreu há mais de 30 anos. Já a professora Luzia de Oliveira Pereira, de 81 anos, sofreu perda total da visão recentemente.
Ele lamenta não poder contar com a presença da mãe no lançamento do livro, neste sábado (15), no Salão Paroquial da Igreja Matriz de Santo Antônio da Platina, município de 45 mil habitantes no Norte Pioneiro. "Sempre quis que minha mãe conhecesse meus textos, nem que fosse para dizer: 'não escreva palavrões'!”.
Já em relação à Luzia, "João da Copel", como é conhecido na cidade, não se conformou. Decidiu que seria os "olhos" da professora que foi peça fundamental em sua trajetória. Para compartilhar a história que ela ajudou a construir, João teve a ideia de visitá-la todos os dias e fazer a leitura do livro, por duas horas, até chegar à última página.
"Muito mais do que as histórias emocionantes do livro, você não imagina o tamanho da minha felicidade. Aos 81 anos, em situações como essa, a gente se sente esquecida. A disposição de João Neto em ler para mim é um presente, e só posso agradecer. Eterna gratidão", retribui Luzia.
Professora aposentada, Luzia lecionou para João no curso Técnico de Segurança do Trabalho, no Senai de Santo Antônio da Platina, além de oferecer aulas particulares de literatura, interpretação de texto e redação. Os reforços foram essenciais para que João Neto se preparasse para os concursos públicos.
"A professora Luzia é minha estrela-guia. Antes mesmo de ser seu aluno eu tive contato com ela em cursinho de redação, literatura, interpretação de textos e toda gama de conhecimentos que a matéria sugere. Quando foi minha professora no Senai, linguagem técnica, eu já estava completamente encantado com ela", lembra. "Virei 'concurseiro', e minhas aprovações, na parte do Português, devo tudo a ela", enaltece.
Ele falou também sobre o prazer de ir até à casa da professora para fazer a leitura. "Donalou, assim a chamo, na verdade, é minha estrela guia, vocês não imaginam o prazer de fazer a leitura para ela, virou uma verdadeira contação de histórias, rimos muito, choramos outro tanto. Ela é pura luz".
O gesto comoveu a todos. Nas redes sociais, a atitude de João Neto gerou uma onda de admiração e respeito. Em tempos áridos, a demonstração de gratidão e carinho nos lembra que, apesar de tudo, ainda há esperança. Que mundo pode e deve ser levado a sério – mas sem nunca perder a ternura.
O troco do menino
Em 2017, João Neto, à época funcionário da Copel em Santo Antônio da Platina, viveu um momento marcante. Sua função exigia que ele cortasse a luz de clientes inadimplentes, algo que considera incômodo, principalmente em famílias carentes. Na semana do Dia das Crianças, ao ir até a casa de uma mãe com três filhos, na zona rural do município, atendeu seu pedido para não cortar a energia, pois ela pagaria a conta naquele dia. João explicou que poderia restabelecer a luz assim que o pagamento fosse feito.
Antes de sair, um dos filhos da mulher pediu R$ 1. João, sem moedas, deu uma nota de R$ 5, pedindo que fosse dividida entre os irmãos. Mais tarde, ao voltar para religar a energia, foi abordado pelo menino, que devolveu R$ 2, acreditando que o dinheiro deveria ser dividido igualmente. Comovido com a honestidade da criança, João contou a história nas redes sociais, gerando grande repercussão. Ele destacou como o gesto simples do menino reacendeu sua esperança na honestidade e na moralidade, valores tão escassos no país.
A Fundação de Esportes de Londrina (FEL) divulgou o calendário anual de provas pedestres e ciclísticas para 2025, que contará com 48 eventos, um aumento de 26% em relação ao ano anterior.
As provas estão distribuídas por diversas regiões da cidade, sendo que 23 delas terão como ponto de concentração o Aterro do Lago Igapó, tradicional espaço para atividades esportivas ao ar livre.
A organização do calendário oficial envolve a conciliação das datas solicitadas pelos organizadores, evitando conflitos entre os eventos. Mesmo após a reserva das datas, cancelamentos podem ocorrer por questões financeiras ou operacionais. Além da FEL, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) analisa a viabilidade das provas de acordo com o trajeto e o número de participantes.
A expansão do calendário esportivo acompanha o aumento do número de praticantes de corrida, caminhada e ciclismo na cidade, tendência observada em todo o país.
Entre as corridas tradicionais que compõem o calendário de 2025 estão: Corrida Maio Amarelo, Rota das Catedrais, Maratona de Londrina, Desafio do Anjo - Mountain Bike, Outubro Rosa e Novembro Azul realizadas pelo Hospital do Câncer, entre outras.