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Pesquisadoras da UEL criam máscara facial com tecnologia inédita
14 Nov
Reprodução

Pesquisadoras da UEL criam máscara facial com tecnologia inédita

Duas pesquisadoras da UEL desenvolveram uma máscara facial utilizando tecnologias inéditas. Batizada de HeLP, a máscara é semelhante a N95, modelo que ficou amplamente conhecido durante o auge da pandemia de covid-19. A diferença é que o produto desenvolvido pelas pesquisadoras possui muito mais vantagens, sendo, inclusive, benéfico para o meio ambiente. As responsáveis pela invenção são a professora Renata Perfeito e sua orientanda, a professora Helenize Lima Leachi, que defendeu sua tese de doutorado em julho. Ambas são do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UEL e do Grupo de Estudos em Gestão, Editoração Científica e Saúde do Trabalhador (GeeST). De acordo com Renata, a HeLP teve início com a sua própria pesquisa, um estudo sobre fumaça cirúrgica que realiza há mais de dez anos. Com as evidências científicas que foram descobertas no decorrer do tempo, surgiu a ideia de criar uma máscara diferenciada. Durante a pandemia, apareceram novos artigos e evidências a respeito da máscara facial, o que também facilitou o acesso às informações sobre o tema. No entanto, as pesquisadoras são as primeiras a investigarem como conter o problema da fumaça através do seu uso. Entre os pontos positivos que fazem com que a HeLP se destaque, está a confecção a partir de material não descartável, mais conforto para o profissional da saúde e dupla proteção, química e biológica. Além disso, mesmo com o uso contínuo, o modelo evita dores de cabeça e tontura. “Hoje, estamos desenvolvendo o filtro dessa máscara para que possamos usar contra a covid-19 e a fumaça cirúrgica. Uma outra questão que a gente pensou foi que ela fosse sustentável, para não sair jogando fora todos os dias”, conta Renata. “Nós vamos fazer as máscaras coloridas, dando uma identidade para aquele que a utiliza.” Segundo Helenize, o pedido de patenteamento do material já foi feito com a Agência de Inovação Tecnológica (AINTEC) da UEL. Assim, futuramente, a HeLP poderá render royalties para a Universidade. Antes de comercializar o produto, porém, a docente afirma que dará continuidade à pesquisa no pós-doutorado, verificando os resultados do uso da máscara. “Precisamos fazer testes técnicos, de durabilidade, respirabilidade, vedação, filtração e retenção de partículas. Esses testes nós fazemos laboratorialmente e, depois dos resultados, aplicamos nos usuários para ver se vão conseguir utilizar a máscara ou se ela vai precisar de melhorias”, explica. Créditos: Tem Londrina

Ler 427 vezes Última modificação em Segunda, 14 Novembro 2022 11:52
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