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E agora o recado é para o contribuinte que ainda não fez a declaração do imposto de renda: o prazo termina hoje e a multa pra quem perder esse prazo é de 1% ao mês sobre o valor do imposto devido. Em Cascavel das 93 mil declarações esperadas, já foram entregues 89 mil.
Devem declarar o imposto de renda quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90 no ano passado. Sao exemplos de rendimentos os salários, as aposentadorias e os valores recebidos de aluguéis.
Também devem declarar pessoas que receberam mais de 200 mil em rendimentos não tributáveis, como FGTS, indenização trabalhista e pensão alimentícia.
A multa pra quem perder o prazo é de 1% ao mês sobre o valor do Imposto de Renda devido, limitado a 20% do valor do Imposto de Renda. O valor mínimo da multa é de R$ 165,74.
Inicia nesta segunda-feira (27) e segue até 7 de junho o período de inscrições para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2024. No Rio Grande do Sul, com a calamidade pública, haverá um calendário estendido, que ainda será divulgado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
As provas estão previstas para os dias 3 e 10 de novembro. Para se inscrever, os estudantes devem acessar a página do participante e acessar o cadastro na conta gov.br.
Os resultados dos recursos da isenção da taxa de inscrição foram divulgados na última exta-feira (24), bem como dos recursos que tratam das justificativas de ausência no Enem 2023, para candidatos que estavam isentos da taxa e faltaram às provas.
A taxa de inscrição é de R$ 85 e pode ser paga até o dia 12 de junho. Os moradores do Rio Grande do Sul terão isenção do valor.
Criado em 1998, o Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica e também é a principal porta de entrada para a educação superior no país. Os resultados podem ser empregados para acesso ao Sisu (Sistema de Seleção Unificada) e ao ProUni (Programa Universidade para Todos). Ainda são aceitos em instituições privadas e de outros países de língua portuguesa que tenham acordo com o Brasil.
Os estudantes que não concluíram o ensino médio podem participar na condição de treineiros, para autoavaliação nos anos anteriores ao término da educação básica.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que Isabelly Ferreira Moro pede ajuda a desconhecidos depois de ser atacada. A jovem de 23 anos estaria voltando da academia, em jacarezinho, no norte do Paraná, quando uma pessoa teria jogado ácido sobre o rosto dela. Novas imagens divulgadas podem ter flagrado o suspeito do crime.
Isabelly teve queimaduras no rosto, no peito e na boca e chegou a ingerir parte do líquido, o que agravou o quadro de saúde. Depois de ser internada em Jacarezinho, a vítima foi transferida aqui para o Hospital Universitário de Londrina. Na manhã desta quinta-feira (23) ela foi levada para a UTI do Centro de Tratamento de Queimados.
Segundo a Polícia Militar, uma sacola preta e um copo foram encontrados no local em que Isabelly foi atacada.
Um inquérito foi aberto pela Delegacia da Mulher de Jacarezinho. Por enquanto, a polícia segue colhendo depoimentos sobre o caso e tentando identificar o homem que parece nas imagens.
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) comemora a liberação dos recursos voltados à aquisição de equipamentos que irão garantir avanços nas pesquisas com os chamados materiais cimentícios impressos. O anúncio oficial foi realizado na tarde desta segunda-feira (20), pelo reitor em exercício Airton Petris, com participação de pró-reitores, diretores de centros de estudos, professores e membros da administração, e o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.
Alternativa eficiente e com menor impacto ambiental, a construção de “moradias impressas 1�7 depende da utilização de uma impressora 3D específica, com alta capacidade de extrusão (liberação) e empilhamento dos materiais cimentícios e que seriam capazes de construir casas populares de 38m². Além desta impressora, os recursos irão garantir a compra de uma impressora menor, voltada aos testes com novos materiais, bem como a aquisição de uma empilhadeira para conferir agilidade no trabalho. Também estão inseridos no projeto a instalação, garantia e treinamento presencial concedido pela empresa fabricante, assim como a compra de insumos e materiais específicos.
Ao todo, a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti) irá investir R$ 1,2 milhão no projeto, obtidos de recursos do Fundo Paraná. A partir da disponibilização do montante, em meados de junho, e a conclusão do processo licitatório, a expectativa é de que os equipamentos estejam disponíveis para os pesquisadores ainda no primeiro semestre de 2025.
O pró-reitor de Planejamento (Proplan) da UEL, Sérgio Carlos de Carvalho, destacou que o projeto tem o potencial de promover um profundo impacto social, uma vez que visa projetar e desenvolver tecnologias que possam subsidiar a construção de residências voltadas à população que vive em situação de vulnerabilidade social. “A universidade está produzindo conhecimento que vai chegar na sociedade e vai dar conta destas demandas, linkando a indução da busca por recursos e o desenvolvimento de conhecimento científico, e este conhecimento gerando um produto social bem ativo e profundo. Este projeto pode ser norteador de políticas habitacionais para o Paraná e para o Brasil porque a tecnologia e o conhecimento desenvolvidos aqui estarão disponíveis 1�7, destaca.
De acordo com a coordenadora do projeto, a professora Berenice Martins Toralles, pesquisas com os materiais cimentícios impressos vêm sendo realizadas no Departamento de Construção Civil (CTU) da UEL desde 2018. “Nasce com os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) que fizemos já visando passarmos para uma impressora mesmo. Nosso ponto foi estudar materiais que pudessem ser imprimíveis 1�7, conta. “A impressão 3D pode ser usada para muitas coisas. Podemos fazer habitações de interesse social, moradias, mobiliário urbano. O nosso foco hoje seriam moradias para pessoas em condições de vulnerabilidade 1�7, complementa a professora.
Por meio de uma parceria com a Unicesumar, de Maringá, o Departamento de Construção Civil da UEL já pôde desenvolver um protótipo de uma casa popular com sala de estar e dois quartos, restando o objetivo de desenvolver uma residência em tamanho real. Ela também lembra que a demanda da falta de uma impressora 3D específica para o avanço das pesquisas foi apresentada ao Governo do Paraná durante o Paraná Faz Ciência 2023, evento que reuniu pesquisadores das sete universidades estaduais, representantes de agências de fomento e entidades na UEL, entre os dias 7 e 10 de novembro de 2023.
Em paralelo ao almejado impacto no déficit habitacional em Londrina, no Paraná e fortemente em localidades atingidas por catástrofes, como o Rio Grande do Sul, o avanço do projeto deverá colaborar na formação de recursos humanos. Atualmente, nove estudantes do Departamento de Construção Civil e do Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil (PPGECiv) da UEL estão envolvidos em pesquisas com materiais cimentícios impressos. Dentre estes estudantes, destaca a professora, três são de doutorado, três são de mestrado e três são graduandos em Engenharia Civil bolsistas de Iniciação Científica (IC). Dentre os objetivos próximos, está o desenvolvimento de novos materiais junto ao Departamento de Microbiologia (CCB), adianta a professora.
A diretora do Centro de Tecnologia e Urbanismo, Eloísa Ramos Ribeiro Rodrigues, endossou a importância do investimento no sucesso do trabalho desenvolvido pelos pesquisadores. “Ä1�7 uma satisfação. Eu espero que os outros projetos que estão em andamento também possam vir a ser contemplados, os pesquisadores estão trabalhando nesse sentido. A gente carece muito desse equipamento de conta para poder chegar em alguns resultados que de longa data já estão sendo pesquisados 1�7, lembrou.
Este investimento, destacou o secretário Aldo Bona, foi possível graças à ampliação do orçamento destinado a programas e projetos da área de Ciência e Tecnologia, que passou de R$ 78 milhões no ano passado para R$ 708 milhões em 2024, e passaram a atender, além da Seti, Fundação Araucária e Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), também o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) e o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
“Aumentaram os partícipes, mas a cota-parte da Seti, que era de menos de R$ 30 milhões, agora são R$ 348 milhões. Então, isso faz uma diferença muito grande. O que se pretende é que tenhamos a Ciência e a Tecnologia como motores do desenvolvimento econômico e social do estado em todas as frentes 1�7, disse o secretário.
A Prefeitura de Londrina fez mudanças no cronograma referente ao concurso público para o cargo de procurador do Município, aberto e guiado pelo Edital nº 067/2024 e organizado pela SMRH (Secretaria Municipal de Recursos Humanos).
O prazo de inscrição estabelecido, que terminaria no dia 16 de maio, foi prorrogado até o dia 31 deste mês. O motivo da alteração do calendário, incluindo a data da prova objetiva e outros prazos estabelecidos, são as enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul, já que grande parte dos funcionários da Fundatec, banca organizadora do certame, de Porto Alegre, está em áreas atingidas pelo desastre climático.
Por conta da situação de calamidade, no momento a Fundatec está com capacidade operacional reduzida. Além de prestar solidariedade às pessoas que foram atingidas pela tragédia e enfrentam dificuldades, a SMRH de Londrina readequou as datas para garantir um processo seletivo justo e organizado, respeitando também todos os candidatos interessados em participar.
O ato de retificação do edital de abertura foi publicado pela Fundatec em seu site, por meio do Edital nº 106/2024, que traz todas as modificações feitas.
A secretária municipal de Recursos Humanos, Julliana Bellusci, esclareceu que os alinhamentos de datas feitos junto à Fundatec alteraram algumas etapas, mas não impactaram as fases finais e a homologação do concurso público.
“O primeiro motivo da mudança de cronograma foi a solidariedade e preocupação com os trabalhadores que estão em áreas afetadas pelas chuvas, mas também uma medida tomada com responsabilidade para atender as necessidades do Município e não prejudicar esse processo de seleção. A Fundatec é uma fundação que nasceu na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Com expertise de mais de 50 anos em concursos, eles conseguiram rapidamente desenhar um novo cronograma que fosse bom para ambas as partes”, destacou.
Bellusci frisou que outros entes e entidades brasileiras que contrataram a banca da Fundatec também estão promovendo alterações em seus certames. No entanto, ela explicou que os outros dois concursos públicos sob responsabilidade da fundação em Londrina, pelos editais nº 23 e nº 24, continuam com os cronogramas mantidos.
“Os candidatos inscritos e que já realizaram provas desses outros dois concursos continuarão acompanhando o cronograma já existente”, disse.
Depois de encerrado o prazo de inscrição, em 31 de maio, o pagamento da taxa de inscrição para o concurso público para procurador do Município agora deverá ser feito até 3 de junho, respeitando as instruções contidas no documento de arrecadação bancária.
E a publicação do edital com a relação de inscritos será divulgada às 17h do dia 10 de junho, pelo endereço eletrônico www.fundatec.org.br.
Já o Cartão Informativo da prova objetiva com as informações sobre as salas de prova e outras orientações estará disponível para consulta e impressão a partir do dia 28 de junho, no Portal do Candidato da página da Fundatec. Será de exclusiva responsabilidade do candidato a obtenção do Cartão Informativo por meio de impressão.
O processo de seleção para procurador municipal será realizado em três etapas. A primeira será a prova objetiva de conhecimentos gerais e específicos, de caráter eliminatório e classificatório.
O dia da prova objetiva, inicialmente estabelecido para 16 de junho, foi alterado para 7 de julho. A avaliação será aplicada em Londrina, podendo ocorrer também em cidades vizinhas caso haja necessidade, conforme indica o edital principal.
Após o transcurso das outras etapas, cuja programação também teve alterações, a data para publicação do edital com a lista dos candidatos aprovados na prova objetiva, com o resultado definitivo, foi modificada para o dia 9 de agosto.
Foram mantidas a data de aplicação da prova discursiva, também eliminatória e classificatória, em 25 de agosto, bem como o período de preenchimento do formulário on-line da prova de títulos, de 11 a 14 de outubro. Também permanecerão as datas originais para as fases de entrevista de heteroidentificação, classificação final do concurso e homologação do mesmo (ver o Edital nº 106 de retificação).
Este concurso é aberto a candidatos com nível superior em Direito e registro oficial no Conselho da categoria. A carga de trabalho para Procurador do Município é de 30 horas por semana, sendo a remuneração básica de R$ 10.418,73, acrescidos de adicional, como estabelece a Lei Municipal nº 9.337/2004.
A validade do concurso será de dois anos, prazo prorrogável por igual período, a critério do Município.
Londrina deve ter um final de semana com tempo instavel e chuvas a qualquer momento do dia neste sábado (18) e domingo (19), conforme aponta o Simepar (Sistema de Monitoramento Ambiental do Paraná).
Nesta sexta-feira , o clima será de Sol e sem possibilidades de chuva. Já no sábado e no domingo, as nuvens devem predominar no céu e chuvas mais intensas são esperadas a qualquer momento.
Apesar da chuva, a temperatura deve permanecer alta durante o sábado, com a máxima podendo chegar a 30º. Já no domingo, a temperatura cai e não deve passar dos 24°C.
Sexta-feira (17) - Temperatura mínima de 19° e máxima de 31°.
Sábado (18) - Temperatura mínima de 19° e máxima de 30°.
Domingo (19) - Temperatura mínima de 18° e máxima de 24°.
Mudanças climáticas, desmatamento, aumento de zonas urbanas e avanço sobre áreas de proteção ambiental: os fatores que estão por trás da catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul também estão presentes no Paraná e já têm produzido efeitos. Desde o início do ano passado, foram registrados alagamentos em várias regiões do estado, do Norte Pioneiro ao Sul, do Oeste ao Litoral. O caso mais grave foi no Sul do estado, em outubro, quando pelo menos 18 mil pessoas foram afetadas pela cheia do Rio Iguaçu.
Segundo especialistas ouvidos pela FOLHA, o Paraná corre o risco de enfrentar um processo semelhante ao registrado no Rio Grande do Sul – se não em extensão, pelo menos com as mesmas características. Tanto que o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, monitora constantemente 37 municípios do estado que têm áreas com risco de desastres ambientais como deslizamentos, enchentes e alagamentos.
“Temos risco? Temos. Em todas as regiões do estado? Sim”, diz o engenheiro ambiental Helder Rafael Nocko, membro do Conselho Estadual do Meio Ambiente. “O que aconteceu no Rio Grande do Sul pode acontecer no Paraná. Talvez não na mesma escala, atingindo quase o todo o estado, mas podem acontecer coisas de nível semelhante. No ano passado tivemos em União da Vitória uma cheia histórica do Rio Iguaçu, um rio que cruza o estado inteiro, nasce na Região Metropolitana de Curitiba e vai até Foz do Iguaçu”.
Altos índices de precipitação, somados à impermeabilidade do solo, podem levar rapidamente à cheia dos rios, explica Nocko. “Há uma maior impermeabilização dos solos nas cidades e até em áreas agrícolas com solos batidos. Essa água escorre e chega mais rapidamente aos rios. No Rio Grande do Sul, isso foi distribuído em uma grande área do estado. Foi um fenômeno em que teve uma grande afluência do que a gente chama de ‘rios voadores’: a umidade que veio pela atmosfera e ficou parada sobre o Rio Grande do Sul, então precipitou e trouxe muita água para o estado”.
Para o climatologista José Antonio Marengo, diretor do Cemaden, o momento exige que cidades e estados invistam em prevenção em vez de buscarem flexibilizar a legislação ambiental. “As flexibilizações nas regras do uso do solo podem gerar riscos, porque muitas vezes a flexibilização é para facilitar construções, e as cidades estão cada vez mais impermeabilizadas. Como aconteceu agora no Rio Grande do Sul, estruturas hidráulicas foram subdimensionadas”, diz Marengo. “É melhor investir em melhorar, atualizar e reforçar as estruturas hidráulicas de proteção contra enchentes. Essa flexibilização pode afetar essa capacidade de gerar resiliência para a cidade”.
O Laboratório de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia da UERGS (Universidade Estadual do Rio Grande do Sul) está produzindo sabão ecológico para limpeza das casas atingidas pelas enchentes que assolaram 446 municípios gaúchos. O sabão está sendo fabricado na unidade da Uergs em Bento Gonçalves, localizada na região serrana.
O trabalho envolve estudantes e funcionários dos quadros docente e administrativo da unidade. O principal ingrediente para a produção do sabão ecológico é o óleo de cozinha usado, que está sendo doado pela comunidade. Os demais insumos, entre os quais, soda, álcool e embalagens, também são oriundos de doações da iniciativa privada ou via pix.
O laboratório continuará fabricando o sabão enquanto for necessário. Já receberam o produto os municípios de Cruzeiro do Sul, Muçum e Roca Sales. Os moradores de Bento Gonçalves que tiveram que deixar suas casas por causa das cheias ainda não foram autorizados a voltar e, por isso, ainda não ocorreram entregas no município.
Os interessados podem aderir à iniciativa doando garrafas, álcool com percentual acima de 92% e soda com percentual acima de 99%. A doação pode ser feita também por pix. Mais informações sobre a doação ou para solicitar o sabão líquido são obtidas com a unidade, por meio do WhatsApp (54) 3452-0389.
Os londrinenses estão encarando um tempo de espera de cinco horas para atendimento no Fórum Eleitoral nesta quarta-feira , último dia para tirar, transferir ou regularizar o título de eleitor antes do pleito de outubro. O atendimento segue até as 18h e todos os eleitores que estiverem na fila até esse horário vão receber senha.
A reportagem da FOLHA acompanhou a movimentação no começo da tarde. A fila - que começou a se formar antes das 8h - avançava pela rua Governador Parigot de Souza; por volta das 13h, mais de 400 pessoas já haviam sido atendidas, com uma expectativa de mais de mil atendimentos até o fim do dia.
O engenheiro de software Gustavo Morais Alves, 21, e a estudante Júlia Melanda, 21, chegaram por volta das 8h30 no Fórum de Londrina e só saíram depois das 13h30. Eles fizeram o título durante a pandemia da Covid-19 e precisaram completar a biometria.
“Antes das 8h já tinha gente aqui, conforme uma amiga havia informado. Chegamos um pouquinho depois e a fila já estava gigantesca, já estava virando o quarteirão”, afirma Alves. “É cansativo, mas a gente deixou para a última hora e não tem como reclamar”, acrescenta Melanda.
Na terça-feira , o Fórum de Londrina registrou 746 atendimentos. Foram 300 alistamentos, 304 revisões e 142 transferências. A tendência é que o número de londrinenses atendidos seja superior nesta quarta.
A aeronave KC-30 da FAB (Força Aérea Brasileira) decolou, pouco depois do meio dia desta terça-feira, da BASP (Base Aérea de São Paulo), em Guarulhos (SP), com destino à Base Aérea de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. O avião militar voa carregado com 34 toneladas de donativos, como fardos de água, cestas básicas, colchões, cobertores e medicamentos doados pela população de várias partes do país, para apoiar os esforços de socorro e assistência às pessoas atingidas pelas fortes chuvas que caem no Rio Grande do Sul, desde a semana passada.
Os suprimentos foram doados na campanha da FAB chamada de Todos Unidos pelo Sul, lançada na sexta-feira. As bases aéreas de São Paulo (Guarulhos-SP), do Galeão (Rio de Janeiro) e de Brasília (DF) centralizam as coletas dos suprimentos. Os pontos de arrecadação de roupas, colchonetes, água potável e gêneros alimentícios não-perecíveis seguem ativos de 8h às 18h, diariamente.
Somente no primeiro dia de arrecadação na Base Aérea de Brasília, foram recebidas cinco toneladas de doações.
Na segunda-feira, a aeronave KC-30 partiu da Base Aérea do Galeão rumo ao estado do sul para distribuir as primeiras 18 toneladas de mantimentos doados pela população.
Operação Taquari II
A campanha de doações coordenada pela FAB faz parte da Operação Taquari II das três Forças Armadas que, desde 30 de abril, inclui atividades de busca e resgate de vítimas das chuvas, distribuição de suprimentos e reconstrução de infraestruturas afetadas.
Até esta segunda-feira (6), o trabalho integrado de militares e civis no auxílio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul conta com 3.406 militares da Marinha, Exército e Aeronáutica. Estão sendo empregados 15 helicópteros, um avião de carga, 243 embarcações e 2,5 mil viaturas e equipamentos de engenharia (civis e militares). O Ministério da Defesa estima que as operações de resgate conseguiram salvar 46 mil vidas.
Ao todo, três hospitais de campanha estão sendo instalados para atender os pacientes dos hospitais alagados pelas enxurradas. O hospital de campanha instalado em Estrela (RS), no Vale do Taquari, atende desde domingo (5), com 40 leitos. Outros dois funcionarão, em breve, em Eldorado do Sul (RS), com 20 leitos, e em São Leopoldo (RS), com mais 40 leitos.